Segunda qualificação, segunda pole-position em Berlim para o piloto português da Techeetah. António Félix da Costa acrescentou mais três pontos no seu pecúlio ao ser mais veloz que o Nissan de Sebastien Buemi e o Mahindra de Alex Lynn, na qualificação desta tarde na capital alemã, antevisão da corrida que vai acontecer no final da tarde.
Com um circuito de Tempelhof que nesta manhã forneceu mais aderência e trouxe mais equilíbrio entre as equipas, máquinas e pilotos esforçaram-se por se destacar, mal refeitos das emoções de ontem. Boa parte da qualificação se decidiu no Grupo 1, que tinha Sam Bird, Stoffell Vandoorne, António Félix da Costa, Mitch Evans, Alexander Sims e Max Guenther. Ali, o primeiro a sair foi Vandoorne, o belga da Mercedes, que abriu as hostilidades com 1.07,292, mas o português da Techeetah fez 1.06,791 e de uma certa forma, resolveu as coisas no grupo. Mitch Evans, seu rival na luta pelo título, fez 1.07,516, o pior tempo desse grupo.
Foi na Q2 que apareceu os maiores rivais de Felix da Costa para a SuperPole. Ali estavam Lucas Di Grassi, Nyck De Vries, Sébastien Buemi, Jean-Éric Vergne, André Lotterer e Edoardo Mortara. De Vries foi o primeiro a sair à pista e marcar tempo, fazendo 1.06,951 e segundo segundo provisoriamente, mas a seguir saiu Sebastien Buemi e fez 1.06,771, e ficava no topo da tabela de tempos, superando Félix da Costa. Di Grassi fez 1.06,961 e era o terceiro melhor no grupo.
Do Grupo 3, que tinha Oliver Rowland, Daniel Abt, Felipe Massa, Jérôme D’Ambrosio, James Calado e Robin Frijns, o holandês fez o tempo mais relevante com 1.06,924, que lhe dava um lugar provisório na SuperPole. E no quarto grupo, com Sérgio Sette Câmara, Oliver Turvey, René Rast, Nico Mueller, Alex Lynn e Neel Jani, foi Lynn que surpreendeu a todos ao fazer 1.06,873 e arranjou lugar na SuperPole, meio segundo mais veloz que o segundo melhor tempo, que pertenceu a Oliver Turvey.
Para a fase final foram Sébastien Buemi, Alex Lynn, Lucas Di Grassi, Robin Frijns, António Félix da Costa e Nyck De Vries. E ali, o primeiro a abrir a sua volta foi o holandês da Virgin, que marcou 1.06,921, mas logo a seguir, Alex Lynn fez melhor no seu Mahindra, com 1.06,919.
Foi aí que o piloto português entrou na pista e fez um tempo-canhão de 1.06,442, praticamente resolvendo a questão, pois tinha dado mais de meio segundo de avanço sobre os tempos feitos até então, e intimidando os restantes pilotos que ainda não tinham ido para a pista. Buemi conseguiu apenas o segundo melhor tempo, e Di Grassi ficou com o pior de eles todos.
Assim sendo, pelas 18 horas de Lisboa, a segunda corrida terá mais uma vez o piloto de Cascais no primeiro lugar da grelha, e um dos favoritos à vitória.
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