sábado, 20 de fevereiro de 2021

Noticias: África do Sul vai tentar um regresso


África do Sul pode estar a voltar ao calendário da Formula 1 num futuro próximo. Um grupo de empresários, liderados por Warren Scheckter, sobrinho de Jody Scheckter, campeão do mundo de 1979 pela Ferrari, está a montar um esquema para que Kyalami receba a prova a partir de 2023, tentando ir de encontro às aspirações da Liberty Media, que deseja um regresso ao continente africano, quase 30 anos depois da última vez, em 1993.

A data que temos em mente ainda é 2022, mas isso pode mudar devido aos efeitos da pandemia, então 2023 é talvez mais provável”, disse Scheckter ao site Racefans.net. 

O regresso da Formula 1 a paragens sul-africanas - Stefano Domenicalli também disse que outras localizações no norte de África são possíveis, como Marrocos - tem o apoio de Lewis Hamilton, que gostaria de correr no continente africano, onde teria certamente uma larga base de fãs. 

É ótimo que Lewis, uma pessoa tão importante e influente como ele mesmo, tenha indicado seu apoio a um grande prémio em África”, disse Scheckter. “Obviamente, a África do Sul é o lugar mais provável para que isso aconteça, pois é um país que tem uma grande história na Fórmula 1. Teve sua própria série de corridas de Fórmula 1 nos anos 60 e 70, teve um campeão mundial de Fórmula 1 e como país tem muitos seguidores.", continuou.

Mais importante ainda, tem uma pista de corrida que está realmente pronta para ir, que está muito perto de ser o padrão da Formula 1. Se existisse um Grande Prémio em África, África do Sul e Kyalami seriam os lugares mais lógicos para isso acontecer. É ótimo que Lewis esteja mostrando seu apoio a uma corrida em África, seria um grande impulso para trazer diversidade ao desporto em todos os níveis.”, concluiu.

África do Sul e Marrocos foram os únicos países que receberam a Formula 1 na sua história. O país árabe foi o primeiro a receber, em 1958, enquanto o sul-africano acolheu a partir de 1962, primeiro em East London, e a partir de 1966, em Kyalami, onde ficou até 1985. Depois regressou em 1992 e 93, para não mais regressar.

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