Passado uma semana, estamos de novo no mesmo local. Bom, na realidade, eles nunca saíram dali. O Red Bull Ring virou uma espécie de base onde devido aos condicionantes do calendário e dos tempos em que vivemos, onde a caravana decidiu ficar um pouco mais de tempo porque a Formula 1 precisa de cumprir certas obrigações e não há muitos lados onde eles podem ser acolhidos desta forma.
Mas aqui é um daqueles sitios onde sabemos que a Red Bul se sente em casa. A sua vitória no passado domingo, um triunfo com folga, mostrou ao mundo que há uma tendência, e esta é a de uma equipa que, pela primira vez desde 2014, poderá bater os Mercedes no seu domínio desta Formula 1 híbrida. E ficando aqui, provavelmente poderemos assistir a mais do mesmo... a não ser que a Mercedes decida reagir. E não é fácil, eles sabem disso.
Não ia chover nesta qualificação, logo, os pilotos poderiam escolher os seus pneus à vontade, dependendo de como o carro se comportaria em pista. E a grande diferença era ver a maré laranja de gente nas bancadas do circuito de Spielberg, algo qude parecia vir de um passado relativamente recente. Mas uma vez que os Paises Baixos já tinham sido eliminados do Europeu de futebol...
As grandes noticias de hoje eram a renovação do contrato de Lewis Hamilton por mais duas temporadas... e o aniversário natalício de Sebastian Vettel.
Com os pilotos a usarem os moles, porque queriam tirar tempo velozmente, os Red Bull deram um ar da sua graça, especialmente Max Verstappen, que ficou no topo da tabela de tempos. Quem andou perto dali, a dar um ar da sua graça foram o McLaren de Lando Norris, segundo, e o Alpine de Fernando Alonso, que conseguiu P3. Todos na frente dos Mercedes.
No final da Q1, os excluídos foram pouco mais do mesmo: os Haas de Nikita Nazepin e Mick Schumacher, o Williams de Nicholas Latifi, o Alfa Romeo de Kimi Raikkonen e o Alpine de Esteban Ocon, se calhar já feliz por já ter lugar para as três próximas temporadas...
Na Q2, os pilotos decidiram baralhar as coisas, alguns colocando médios para poupar os moles, como a Red Bull, McLaren, Ferrari e a Mercedes, e outros mais preocupados com a velocidade, porque a sua ideia era correr na última parte da qualificação. Pelo meio, Alonso queixa-se que a sua volta fora prejudicada por um Aston Martin - demorou para se saber que era Sebastian Vettel - mas no final, os melhores não foram os Ferrari, mas sim Mercedes, Red Bull, Aston Martin, Alpha Tauri, o McLaren de Lando Norris... e o Williams de George Russell, que passou para a Q3 por meros... seis milésimos de segundo. E calçando médios!
Na Q3, os primeiros a marcar tempo foram logo os Aston Martin, primiro Stroll, depois Vettel. Mais tarde pareceu Verstappen, indo logo para o topo da tabela de tempos, com 1.03,720, seguido por Norris, que ficaram ambos na frente dos Mercedes de Hamilton e Bottas. Já Russell decidiu ficar nas boxes.
Na parte final, Norris tentou a sua sorte, e ficou bem perto, menos de 50 centésimos de bater Verstappen. O neerlandês também saiu para a pista, e voou, fazendo o seu melhor tempo e consolidando a sua pole-position. E com Sergio Perez a fazer o terceiro melhor tempo, todos ficaram na frente dos Mercedes, o que mostra que são gente que se adapta muito bem ao Red Bull Ring.
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