Uma semana depois de correrem em Montreal, a Formula 1 estava em Indianápolis para o GP dos Estados Unidos. E acontecia no rescaldo da horrível corrida do ano anterior, onde os carros com pneus Michelin se retiravam devido a problemas de segurança, agora regressavam com a reputação para ser reparada, e com os americanos desconfiados sobre esta competição. Mas não seria pelos pneumáticos que os pilotos teriam problemas, logo, foram competir naquilo que os locais chamavam de "Brickyard", uma das catedrais do automobilismo americano, numa altura em que chegavam à metade da temporada.
No final da qualificação, o melhor tinha sido... os Ferrari. Michael Schumacher tinha levado a melhor sobre Felipe Massa, enquanto na segunda fila estavam o Renault de Giancarlo Fisichella e o Honda de Rubens Barrichello. Fernando Alonso era quinto, na frente de um surpreendente Jacques Villeneuve, sexto no BMW Sauber. O segundo Honda de Jenson Button e o Toyota da Ralf Schumacher preenchiam a quata fila, e a fechar o "top ten" ficaram o McLaren de Kimi Raikkonen e o BMW Sauber de Nick Heidfeld.
A partida foi atribulada. Em dois incidentes separados, logo na primeira curva, sete carros foram eliminados em dois incidentes separados. No primeiro, o Williams de Mark Webber bateu no Red Bul de Christian Klien, que o colocou em pião, para ser atingido pelo Super Aguri de Franck Montagny. Alguns metros mais adiante, e quase ao mesmo tempo, Juan Pablo Montoya fe uma manobra bem arriscada para passar Kimi Raikkonen, que o lançou para o meio da pista e o fez bater contra o BMW Sauber de Nick Heidfeld, acabando os três por se despistar, ainda levando o Honda de Jenson Button e o Toro Rosso de Scott Speed.
A corrida foi neutralizada debaixo do Safety Car por quase cinco voltas, e no regresso, mais um toque eliminava dois outros carros: o Super Aguri de Takuma Sato, que tentou uma manobra para lá de otimista no Midland de Tiago Monteiro, acabando ambos por abandonar, mas em voltas diferentes. O japonês na sexta volta, o português na nona.
Na frente, os Ferrari controlaram os eventos. Primeiro, Massa ficou na frente, mas no final da primeira paragem nas boxes, Schumacher levou a melhor, e assim ficou até à meta. O interesse da corrida focou-se no final do pelotão, entre Nico Rosberg e Vitantonio Liuzzi, no qual o italiano levou a melhor, porque o carro da Williams experimentou problemas técnicos.
No final, tal como acontecera no ano anterior, a Ferrari fez a dobradinha, com Michael Schumacher a levar a melhor sobre Felipe Massa, com o Renault de Giancarlo Fisichella a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Toyota de Jarno Trulli, o Renault de Fernando Alonso, o Honda de Rubens Barrichello, o Red Bull de David Coulthard e o Toro Rosso de Vitantonio Liuzzi, a primeira vez que a equipa recolhia pontos.
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