terça-feira, 27 de julho de 2021

Noticias: Alpine gostaria de ter mais concorrência


Marcin Budkowski, diretor geral da Alpine, gostaria de ter mais fabricantes de motores na Formula 1 em 2025. Apesar de haver muita coisa para discutir entre os fabricantes e fornecedores de unidades motrizes, Budkowski afirmou que veria com bons olhos a entrada de novos intervenientes.

Penso que estes tipos têm sorte em não se envolverem em discussões porque são longas e serão longas”, começou por responder na conferência de imprensa de Silverstone, durante o fim de semana do GP britânico. “Mas piadas à parte, são importantes e estão realmente, no centro do que queremos que 2025 seja em termos do desporto. O motor está lá, há também a forma como queremos o conceito de carro porque tem que ser pensado como um todo, o conceito da sustentabilidade está lá e precisa de estar lá, precisa de ser uma parte importante do mesmo. Há, como é habitual na Fórmula 1, interesses diferentes dependendo também das pessoas que estão envolvidas. Seria óptimo ter novos fabricantes de motores e, como fabricante que está no desporto, gostaríamos de ter mais competição e mais fabricantes a chegar.”, continuou.

Budkowski deixou um aviso a quem queira entrar na competição. Quem entra não pode esperar vencer à primeira, e que os regulamentos não podem ser alterados apenas para criar interesse em certas marcas.

No mesmo sentido, tem de ser feito de forma a preservar o aspeto competitivo da Fórmula 1, da mesma maneira que uma nova equipa não esperaria ganhar de imediato. Estamos a falar de Otmar [Szafnauer] e dos objetivos para Aston Martin de ganhar o campeonato dentro de alguns anos. A Renault voltou há alguns anos e ainda estamos no caminho para sermos uma equipa vencedora de corridas. Da mesma forma para as unidades motrizes, tem de ser o auge do desporto motorizado. Tem de ser difícil, tem de ser exigente, tem de ser um fabricante de Fórmula 1, por isso também não podemos deixar que as regras fiquem parvas para fazer toda a gente feliz. Precisa de ser difícil e precisa de ser competitivo.”, concluiu.

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