Contudo, esperava-se a confirmação do acordo em Austin, no fim de semana do GP dos Estados Unidos. Mas à medida que os dias e as horas se aproximavam, os sinais indicavam o seu contrário. De certeza, passou à dúvida, e ontem à noite começou-se a falar em quebra das negociações, ou por outras palavras, o acordo tinha ficado sem efeito. E foi o que aconteceu nesta manhã, com ambas as partes anunciarem isso mesmo: o acordo de compra de 80 por cento da estrutura acionista da Sauber tinha morrido. A razão? Mais exigências monetárias.
Segundo conta a alemã Auto Motor und Sport, a parte suíça - nomeadamente Finn Rausing, o milionário dono da firma de investimentos que ficou com a equipa em 2018 - exigiu uma garantia de 50 milhões de dólares anuais, nos cinco anos seguintes ao acordo, por parte dos americanos, algo do qual eles não estavam dispostos a dar. Esse dinheiro, para além os cerca de 250 milhões de dólares do negócio alegadamente acordados entre as duas partes, elevando o total para 450 milhões, serviria, alegadamente, para garantir que a Sauber conseguisse cumprir o teto orçamental definido na Fórmula 1, caso a equipa tivesse problemas com o principal patrocinador. Isso não deveria acontecer, porque a Alfa Romeo e a Sauber assinaram um contrato recentemente, que incluía o aumento da parte do patrocinador no orçamento da equipa de Fórmula 1.
Sentido que isso era mais para ver se o atual dono da equipa sacava mais dinheiro do negócio, a Andretti achou que isso era demais e decidiu dar como encerradas as negociações.
Nenhuma das partes falou sobre isso - Rausing é uma pessoa privada, segundo se conta, e Frederic Vasseur nunca quis comentar sobre o andamento do negócio - as coisas, como estão, terão um alinhamento constituído por Valtteri Bottas, e provavelmente, Guanyu Zhou, atual piloto da Formula 2, deixando de lado Antonio Giovinazzi, e gente que estava também interessado no lugar, como o australiano Oscar Piastri e até o americano Colton Herta, se Andretti Jr comprasse a equipa.
Apesar do acordo ter ido por água abaixo, nada garante que isto esteja morto e enterrado. É bem provável que possam reagrupar e voltar mais tarde para nova carga, e pode nem ser de novo a Sauber a envolvida no negócio de aquisição por parte dos americanos.
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