E também a FIA tinha alterado algumas regras em relação ao sistema de pontos. Agora, o sexto classificado tinha direito a ter pontos, deixando de se pontuar pela volta mais rápida, e as trocas de pilotos a meio da corrida eram desencorajadas, perdendo os pontos respeitantes em caso de eles chegassem aos lugares pontuáveis. Era um sistema que ficaria até ao final de 1989.
Apenas a Cooper e a Lotus tinham chassis com motores traseiros, todos os outros tinham na frente, incluindo a Ferrari, que trouxe quatro carros. Um deles para Froilan Gonzalez. Longe dos seus grandes dias de competição, voltava a correr mais uma vez pela Scuderia, quase nove anos após a sua mítica vitória em Silverstone, a primeira da marca de Maranello. Muitos não queriam, ou tinham pensado nisso, mas aos 38 anos, o “Touro das Pampas” iria correr pela última vez num Grande Prémio.
Foi uma corrida competitiva, mesmo debaixo de calor. O escocês Innes Ireland, piloto da Lotus, consegue surpreender toda a gente e passa para a frente no final da primeira curva, seguido por Graham Hill e Phil Hill. Iria ser a primeira corrida onde a equipa de Colin Chapman iria liderar. Mas isso foi por pouco tempo, porque ele despistou-se e perdeu tempo. Acabaria em sexto.
O sueco Jo Bonnier liderou boa parte da corrida no seu BRM, até que na wolta 68, começou a ter problemas de motor e ceder o comando a Ireland, que por sua vez, iria ceder para McLaren. Ele iria para a meta, ganhando na frente do Ferrari de Cliff Allison e do Lotus de Stirling Moss, que tinha partilhado a condução com o francês Maurice Tritignant. Mas como as regras tinham mudado, não receberam os pontos.
Mas de resto, todos foram heróis ao aguentar o calor austral daquele dia de há 65 anos.




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