domingo, 23 de março de 2025

WRC 2025 - Rali do Quénia (Final)


Elfyn Evans é o vencedor do Rali do Quénia, tendo conseguido alargar a sua liderança nesta temporada do WRC. O piloto galês levou a melhor sobre Ott Tanak (a 1.38,3) e Thierry Neuville (a 4.09,3), ambos em Hyundai, num rali onde os que chegaram ao fim foram os verdadeiros vencedores. 

No final do rali, e quebrado o boicote,  o piloto galês da Toyota disse de sua justiça perante o resultado:

É fantástico ter ganho este rali. Ainda não me apercebi completamente, mas o Rali Safari é um evento especial para ganhar.", começou por afirmar. "Um enorme bem-haja à equipa, que trabalhou arduamente para nos dar um carro fantástico, e estou orgulhoso por fazer parte da grande história da Toyota neste rali.", continuou. 

"Foi um fim de semana extremamente exigente, provavelmente o Safari mais extremo que já vimos desde que aqui viemos, e as condições climatéricas deram um toque extra no sábado. Não foi fácil gerir o último dia, com uma grande vantagem e a necessidade de a trazer para casa. Havia a tentação dos pontos extra para disputar no domingo, mas, dadas as circunstâncias, era importante levar o carro até ao fim e estou muito feliz no final”, concluiu Evans.


Com cinco especiais para acabar o rali - segunda passagem por Mzabibu, passagem dupla por Oserengoni e Hell's Gate - e a enorme vantagem que o galês tinha conseguido nas especiais do dia anterior, Evans decidiu adotar uma estratégia mais conservadora para levar o carro até ao fim. E foi por isso que Ott Tanak foi o melhor na primeira especial do dia, 1,8 segundos na frente de Thierry Neuville, enquanto Kalle Rovanpera acabava em terceiro, a 3,8 mesmo com um furo e a roda frente-esquerda sem pneu.

Takamoto triunfava na especial seguinte, 3,5 segundos na frente e Adrien Formaux e 4,7 sobre Neuville, ao mesmo tempo que Rowanpera sofria um avaria e era definitiva. Takamoto saiu de estrada, mas conseguiu continuar. A seguir, na primeira passagem por Hell's Gate, Adrien Formaux foi o melhor, 2,8 sobre Thierry Neuville e 4,5 sobre Takamoto Katsuta. Jan Solans acabou a especial sem vidros na janela do seu carro. 

Takamoto acabou a ser o melhor na segunda passagem por Oserengoni, 0,6 segundos na frente de Formaux e 4,5 sobre Neuville, numa especial marcada po diversos engarrafamentos que causaram o atraso do começo da especial. 

Por fim, a Power Stage, que foi a segunda passagem por Hell's Gate, acabou com o triunfo de Formaux, 1,3 segundos na frente de Neuville, 4,9 de Tanak e 9,3 sobre Munster, numa especial onde Takamoto capotou, e apesar de regressar à estrada e ter cortado a meta, teve problemas de motor e acabou por abandonar na ligação ao parque fechado.   

Nos lugares restantes, Sami Pajari conseguiu o quarto posto, a mais de sete minutos do vencedor (7.18,7), muito na frente de Gregoire Munster, no seu Ford, a 11.35,3 segundos. Gus Greensmith foi o melhor dos Rally2, e sexto na geral, a 14.11,6. No sétimo lugar ficou Jan Solans, a 17.26,6, na frente do Ford de Jourdan Sereridis, a 28.45,5. A fechar o "top ten" ficou o paraguaio Fabrizio Zaldivar, a 25.38,8, e o carro de Joh Erlean, a 37.15,8. 


No campeonato, Elfyn Evans tem agora 88 pontos, contra os 52 de Thierry Neuville e os 49 de Ott Tanak e os 35 da Takamoto Katsuta.

O WRC regressa dentro de um mês, à Europa, mais concretamente às ilhas Canárias, segundo rali do campeonato em asfalto, que acontecerá ente os dias 24 e 27 de abril.

Sem comentários: