A caminho dos 38 anos - que acontecerão a 3 de julho - Vettel, que deixou a Formula 1 em 2022, depois de uma temporada na Aston Martin, anda muito em "low profile" para os seus projetos de sustentabilidade um pouco por todo o mundo, mais recentemente no Brasil. Com Helmut Marko a caminho dos 82 anos, a Red Bull o vê com bons olhos a sua presença, ele que foi piloto entre 2007 e 2014, com quatro títulos mundiais entre 2010 e 2013.
Em declarações nesta quarta-feira à cadeia de televisão ORF, na semana do GP da Áustria, Vettel afirma que apesar das conversas existirem, não são assim muito profundas, e ainda acha que Helmut Marko ainda tem muito para dar.
"Já surgiram algumas manchetes e ainda me dou muito bem com Helmut. Estamos trocando ideias sobre o assunto", começou por afirmar. "Essas conversas ainda não são tão intensas ou aprofundadas, mas pode ser algo em que eu tenha um papel. Em que forma isso acontecerá, o tempo dirá", continuou.
"Tenho que admitir que não estive muito próximo da Fórmula 1 nos últimos anos, embora eu ache que Marko sabe o que está a fazer. Aconteça o que acontecer, ainda se pode aprender muito com ele", adicionou o tetracampeão. "Marko não é substituível, vamos deixar isso claro. É o tipo de pessoa que ele é e fez muito pela equipe desde 2005; talvez nem seja o objetivo encontrar alguém para substituí-lo".
"Ele já disse algumas vezes que vai parar, mas ainda está lá, e eu gostaria que ele continuasse por muito tempo. Mas, em algum momento, ele vai sair e sabe disso. É um realista brutal e consegue avaliar as coisas muito bem, saberá quando for a hora certa", finalizou.
Em 300 Grandes Prémios, entre 2007 e 2022, Vettel ganhou 53 Grandes Prémios, conseguindo 122 pódios, 57 pole-positions e 38 voltas mais rápidas. Depois da passagem pela Red Bull, esteve na Ferrari de 2015 a 2020, acabando a sua carreira com duas temporadas na Aston Martin.

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