"O Kalle já ganhou tudo que o que queria, e os troços e os horários em Portugal foram demasiado para ele. A situação em Portugal foi extrema. Os horários eram de tal forma que os pilotos não puderam descansar ou dormir.", começou por falar. "A nível de topo no WRC a situação é de tal ordem que os pilotos para serem bem sucedidos têm de estudar os troços seguintes a partir de vídeos até altas horas da noite e em todos os intervalos. Não me pareceu que Kalle ficasse entusiasmado como os pilotos mais desejosos de vencer.", continuou.
Depois da situação no rali português, Latavala revelou que Timo Johuki, o seu manager, propôs um novo contrato onde o seu piloto faria uma temporada parcial em 2026, do qual o diretor desportivo da Toyota recusou. E com essa resposta, o piloto finlandês decidiu que era hora de mudar de cenário. "Essa temporada mostrou-nos que não podemos ter dois pilotos em part-time em simultâneo. Por isso no verão propusemos ao Kalle se competiria a temporada toda do WRC em 2026 ou se faria outra coisa.", comentou.
"Não foi uma surpresa. Já era claro na temporada passada que a sua nova paixão e os sonhos futuros estavam na corridas de pista.", concluiu.
Resta agora saber até até que ponto a Toyota irá apoiar esta nova aventura de Kalle Rovanpera. À partida, ele terá um chassis na SuperFormula. e à partida, será a duas temporadas, com o objetivo de, primeiro, se adaptar, e depois, digladiar-se contra os melhores do pelotão, antes de - à partida, em 2028 - ir para a Formula 2 no sentido de tentar entrar na Formula 1, o que seria inédito.

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