Neste momento, os construtores de motores estão a colocar esses motores nos dinamómetros, e a partir daí, estes estão a enfrentar falhas persistentes nos dinamómetros - principalmente na Mercedes - numa fase em que a produção de componentes para a nova geração de motores já arrancou.
Os peritos afirmam que isto não é novo. Aconteceu em 2013-14, no início da era híbrida, quando surgiram os motores de 6 cilindros, e o resultado final é conhecido: a equipa soube transformar estes contratempos em domínio absoluto, conseguindo acumular oito títulos consecutivos de construtores e colocando a fasquia da excelência num patamar quase inatingível.
No paddock, a leitura é clara: a Mercedes continua a ser vista como a referência técnica do pelotão no que toca à preparação do novo regulamento. Mas os rumores sobre falhas sucessivas funcionam como um lembrete: o caminho até 2026 será marcado por avanços e recuos, e só a forma como a equipa gerir esta fase de turbulência ditará se pode voltar a escrever uma história semelhante à de 2014.
Quem costuma ler por aqui, tenho falado de vez em quando sobre o que poderá vir aí na próxima temporada, especialmente quando falamos da importância dos lubrificantes. E desde há algum tempo que a Petronas, que é patrocinadora da Mercedes, está a deitar mais de mil milhões de dólares por ano para ajudar no desenvolvimento destes novos motores. E outra firma de lubrificantes, a saudita Aramco, também está a investir bastante na Aston Martin, especialmente agora que tem Adrian Newey como o projetista do novo carro para 2026. Outras firmas de lubrificantes arrancaram mais tarde e agora estão a tentar recupere o tempo perdido.
Um exemplo: Ferrari. E outro, a Alpine, que desistiu de montar o seu próprio motor no final de 2024 para ficar com os Mercedes, sabem que tendo isto nos seus carros, poderá ter algo parecido com a Williams... e a McLaren.
Em suma, vamos ver como serão as coisas na próxima temporada. A possibilidade de isto ser bem interessante é real.

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