quarta-feira, 21 de março de 2007

Se estivesse vivo...



… teria hoje comemorado 47 anos de vida.

Tenho que ser honesto: sou sennista, mas não “viúvo”. Ou seja: não falo dele como se fosse Deus, não faço conjecturas do género “O que faria se estivesse vivo?”. Até tento falar dele o menos possível…

Sim, sou mais um daqueles que tem o poster dele pendurado no meu quarto, e sei que ele deu-me muitas alegrias nas corridas memoráveis que ele fez, e sei que foi ele que me fez adorar a Formula 1. Mas eu soube ver que isto é muito mais do que um piloto, e que houve génios no passado que seduziram imensos a ver e apreciar Formula 1.

Sim, também fiquei triste quando ele morreu. E lembro-me perfeitamente o que estava a fazer naquele dia. Não vou contar, por duas razões: é extenuante e privado. Mas digo-vos que tive pesadelos durante semanas, onde a imagem do carro a bater no muro repetia-se constantemente na minha cabeça…

Mas posso dizer isto: foi um dos maiores pilotos que a Formula 1 jamais viu. Posso metê-lo no Panteão dos “grandes”, como Fangio, Clark, Stewart, Lauda, Gilles Villeneuve, Alain Prost ou Michael Schumacher. Tenho pena de não o ter visto a correr numa Ferrari, e sei que queria retirar a bordo de um dos carros do “Cavalino Rampante”. O Destino não se encarregou disso. Paciência.

Mas confesso que tenho saudades dele. Muitas. Para finalizar, mostro-vos isto. É o modo como os génios se reconhecem...

1 comentário:

Felipe Maciel disse...

O ato de carregar a bandeira de seu país é uma marca registrada do Ayrton. Ele demonstrava seu patriotismo, representava muito bem o Brasil em nível internacional e mesmo assim despertou paixão de pessoas de todos os cantos do mundo. Era arrojado, guiava no limite, tinha carisma e, pelo menos aqui no Brasil é tido como herói. Infelizmente, nosso povo precisa de heróis e Senna foi o maior que já passou por aqui.