Em 1990, fica grande parte da temporada fora da Formula 1, voltando para a Formula 3000 japonesa. Mas quando Martin Donnely, seu rival em Inglaterra, sofre o seu grave acidente em Jerez de la Frontera, A Lotus pede para o substituir nas últimas provas do campeonato. Assim o faz, e no ano seguinte, fica na Lotus, como segundo piloto, onde por vezes tem que dar lugar a pilotos mais "recheados" na carteira, como Julian Bailey, ou o alemão Michael Bartels.
Entretanto, a Mazda contrata-o para correr nas 24 Horas de Le Mans, a bordo do modelo 781, com o belga Bertrand Gachot e o alemão Wolker Weidler. Alcançam uma vitória inédita, pois não só se tornou na primeira marca japonesa a conseguir ganhar na mítica prova de resistência, como também se tornou no primeiro carro com motor rotativo Wankel a ganhar essa prova.
Em 1992, Herbert fica a tempo inteiro na Lotus, conseguindo dois pontos no total, algo que continua em 1993, desta vez como primeiro piloto, depois da partida de Mika Hakkinen para a McLaren. Nesse ano, consegue a sua melhor classificação até então, com três quartos lugares, e onze pontos no total. É nesta altura que se torna no primeiro companheiro de Pedro Lamy. que vai para a equipa depois do acidente de Alex Zanardi em Spa-Francochamps.
Em 1994, a equipa tem esperanças no nos novos motores, mas nesta altura, os dias da Lotus estavam contados. Não conseguiu pontuar nesse ano, e após o GP de Portugal, vai uma corrida para a Ligier, e faz as restantes duas provas antecipa a ida para a Benetton, ficando no lugar de J.J Letho.
No ano seguinte, está na Benetton, onde faz aquela que é a sua melhor temporada, conseguindo duas vitórias inesperadas em Silverstone e em Monza, depois que os dois principais rivais para o título, Michael Schumacher e Damon Hill, terem desistido e de David Coulthard ter penalizado (no caso inglês). Para além disso, conseguiu mais dois pódios, que lhe valeram, no final do ano, o quarto lugar no campeonato.
Contudo, ele não fica na Benetton na temporada seguinte, perferindo ir para a Sauber, no lugar de Karl Wendlinger. Consegue somente quatro pontos, resultantes de um pódio no desgastante GP do Mónaco, ganho por um tal Olivier Panis... Continua em 1997, conseguindo uma boa temporada, que culmina num pódio e 15 pontos, mas em 1998, só consegue um ponto, na etapa inicial, em Melboune.
Em 1999, transfere-se para a Stewart, sendo companheiro de Rubens Barrichello. Não tem melhores resultados do que o brasileiro, mas em Nurburgring, em mais uma corrida louca, dá a Jackie Stewart a sua primeira e unica vitória da sua carreira como construtor. No final, consegue 15 pontos e o oitavo posto na classificação geral.
No ano seguinte, com a Stewart comprada pela Ford e rebaptizada de Jaguar, Herbert não consegue colocar o carro nos pontos, mas tinha feito o suficiente para não envergonhar, e retira-se no final dessa época.
A sua carreira na Formula 1: 165 Grandes Prémios, em doze temporadas (1989-2000), três vitórias, sete pódios, 98 pontos. Vencedor das 24 horas de Le Mans em 1991.
Depois da sua carreira na Formula 1, volta aos sport-Protótipos e às corridas de Resistência. Em 2004, ganhou as Le Mans Series, a bordo de um Audi R8, vencendo os 1000 km de Monza e de Spa-Francochamps. No ano seguinte, torna-se no Relações Públicas da Jordan (que depois se transforma em Midland). Mas quando muda o nome para Spyker, os novos donos não o renovam o contrato. Desde então, para além das Le Mans Series, onde voltou em 2007, para correr na Aston Martin, correu agora na Speedcar Series, onde se tornou no vencedor da categoria.
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