Passaram-se três semanas desde a última prova, no Canadá. Tempo suficiente para que acontecessem algumas mudanças no pelotão da Formula 1. A mais importante delas todas aconteceu na Williams. Nigel Mansell regressava à Formula 1, numa base pontual, isto é, enquanto as datas do seu calendário americano não coincidissem com o europeu. Quase com 41 anos, Mansell voltava à alta roda, e o numero 2 voltava a ter cor vermelha.
Na Benetton, outra substituição acontecia. O finlandês J.J. Letho continuava a convalescer do seu acidente na pré-época, e Flávio Briatore achou por bem substitui-lo novamente pelo piloto de testes, o holandês Jos Verstappen.
Contudo, quando o pelotão chegou a Magny-Cours, no centro de França, o jovem piloto holandês esteve muito perto de não alinhar na corrida, quando na sexta-feira, perdeu o controlo do seu carro e bateu forte no muro das boxes, na recta da meta. Um elemento da suspensão entrou pelo chassis adentro e rasgou o seu fato, escapando por muito pouco de um ferimento grave na perna.
Nos treinos, a primeira fila foi toda da Williams: Damon Hill foi o melhor, batendo o regressado Nigel Mansell na luta pela pole-position. Na segunda fila, Michael Schumacher era o terceiro a partir, tendo a seu lado o Ferrari de Jean Alesi. Na terceira fila ficavam o segundo Ferrari de Gerhard Berger e o Jordan de Eddie Irvine, enquanto que na quarta fila estavam o companheiro de Irvine, Rubens Barrichello e o Benetton de Jos Verstappen. Para fechar o “top ten”, estavam o McLaren-Peugeot de Mika Hakkinen e o Sauber-Mercedes de Heinz-Harald Frentzen.
No momento da partida, Schumacher fez um arranque fabuloso e conseguiu ultrapassar os dois Williams, mais lentos do que ele. Hill foi atrás do alemão da Benetton, enquanto que Mansell ficava mais atrás, aguentando os ataques de Jean Alesi. Tudo ficou assim até à volta 18, altura em que Nigel Mansell vai ás boxes para colocar pneus novos. Mais tarde era a vez de Alesi, que na saída, consegue ultrapassar Mansell. Mas o terceiro classificado era Barrichello, que decidira fazer menos uma paragem do que a concorrência.
A corrida foi uma sucessão de trocas de posições graças às paragens nas boxes, demonstrativa de uma corrida sem sabor em pista. Pouco tempo depois, Barrichello atrasava-se com problemas numa das rodas, e ficava atrás de Alesi. Na volta 35, Schumacher parava pela segunda vez e deixava Hill na liderança. Mas o alemão aproximou-se rapidamente do inglês e na volta 41 estava atrás dele.
Na Benetton, outra substituição acontecia. O finlandês J.J. Letho continuava a convalescer do seu acidente na pré-época, e Flávio Briatore achou por bem substitui-lo novamente pelo piloto de testes, o holandês Jos Verstappen.
Contudo, quando o pelotão chegou a Magny-Cours, no centro de França, o jovem piloto holandês esteve muito perto de não alinhar na corrida, quando na sexta-feira, perdeu o controlo do seu carro e bateu forte no muro das boxes, na recta da meta. Um elemento da suspensão entrou pelo chassis adentro e rasgou o seu fato, escapando por muito pouco de um ferimento grave na perna.
Nos treinos, a primeira fila foi toda da Williams: Damon Hill foi o melhor, batendo o regressado Nigel Mansell na luta pela pole-position. Na segunda fila, Michael Schumacher era o terceiro a partir, tendo a seu lado o Ferrari de Jean Alesi. Na terceira fila ficavam o segundo Ferrari de Gerhard Berger e o Jordan de Eddie Irvine, enquanto que na quarta fila estavam o companheiro de Irvine, Rubens Barrichello e o Benetton de Jos Verstappen. Para fechar o “top ten”, estavam o McLaren-Peugeot de Mika Hakkinen e o Sauber-Mercedes de Heinz-Harald Frentzen.
No momento da partida, Schumacher fez um arranque fabuloso e conseguiu ultrapassar os dois Williams, mais lentos do que ele. Hill foi atrás do alemão da Benetton, enquanto que Mansell ficava mais atrás, aguentando os ataques de Jean Alesi. Tudo ficou assim até à volta 18, altura em que Nigel Mansell vai ás boxes para colocar pneus novos. Mais tarde era a vez de Alesi, que na saída, consegue ultrapassar Mansell. Mas o terceiro classificado era Barrichello, que decidira fazer menos uma paragem do que a concorrência.
A corrida foi uma sucessão de trocas de posições graças às paragens nas boxes, demonstrativa de uma corrida sem sabor em pista. Pouco tempo depois, Barrichello atrasava-se com problemas numa das rodas, e ficava atrás de Alesi. Na volta 35, Schumacher parava pela segunda vez e deixava Hill na liderança. Mas o alemão aproximou-se rapidamente do inglês e na volta 41 estava atrás dele.
Nessa altura, Alesi perde o controlo do seu carro e sai pela escapatória de gravilha. Na sua ânsia em regressar á pista, não viu a aproximação do Jordan de Barrichello e ambos colidiram, causando o imediato abandono de ambos. Quatro voltas mais tarde, Mansell encostava à berma, com uma quebra de transmissão. Com isto tudo, Gerhard Berger ascendia à terceira posição, lugar no qual chegaria quando foi agitada a bandeira de xadrez.
Algumas voltas depois Hill faz o seu segundo reabastecimento e Schumacher passa de novo para a frente, para não mais largar. No final, era este o pódio, com Schumacher a vencer pela sexta vez em sete corridas, seguido por Hill e Berger. Nos restantes lugares pontuáveis, depois de Mika Hakkinen ter desistido quando o seu motor Peugeot "entregou a sua alma ao Criador", ficaram o Sauber de Heinz-Harald Frentzen, o Minardi de Pierluigi Martini e o segundo auber do veterano Andrea de Cesaris, que pontuaria pela última vez na sua longa carreira.
Fontes:
Santos, Francisco – Formula 1 1994/95. Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1994
http://en.wikipedia.org/wiki/1994_French_Grand_Prix
Fontes:
Santos, Francisco – Formula 1 1994/95. Ed. Talento, Lisboa/São Paulo, 1994
http://en.wikipedia.org/wiki/1994_French_Grand_Prix
2 comentários:
Fico contente de saber que não só eu publiquei material sobre Magny-Cours. Foi um mero acaso, já que meu post diz respeito a uma efeméride de 7 de julho, mas 'adiantei-a' porque estava muito próxima de uma outra efeméride, mais importante...
Uma boa lembrança sua, de fato, deste GP da França. A temporada de 94foi um belo anti-clímax aqui no Brasil, acho que os 15 anos dela são uma boa oportunidade para refletirmos o que de fato aconteceu na F1.
A presença e principalmente o carisma de Nigel Mansell em Magny-Cours fez bem ao Mundo da Fórmula 1 e ainda ter pilotado o Williams número 2 (deveria ter estampado o número 1, mas como não pode isso...) do "Eterno" Ayrton Senna.
O inglês não terminou a prova, mas isso pouco importou.
- Notas:
- pela primeira vez na Fórmula 1 que dois pilotos ingleses atuam na equipe Williams e largando na primeira fila também;
- os carros da Sauber pontuaram pela primeira vez na categoria: 4º para o alemão Heinz-Harald Frentzen e 6º para o italiano Andrea de Cesaris (último ponto na categoria) e
- o francês Jean-Marc Gounon fez a primeira prova na temporada de 1994. Ele é o eleito para conduzir o Simtec número 32.
Enviar um comentário