Confesso que sempre fui fascinado por Legos. E confesso que fiquei agradado que, por alturas deste Natal, aparecer uma exposição sobre estes brinquedos de montar no prédio que no passado foi a dependência do Banco de Portugal na minha cidade natal.
A exposição é pequena, mas tem de tudo: desde palácios gigantes até cidades inteiras, passando por prédios representativos do Velho Oeste, das cidades europeias e de coisas temátcas, como o Star Wars, piratas, ou da arquitectura mundial, este o mais recente da coleção.
Ver aquelas coisas montadas à minha frente parece um sonho de criança realizado. Todas aquelas cidades construidas, os caminhos de ferro, as estações, etc... tudo aquilo, para mim, me fez recordar os tempos de infância em que, sempre que podia, pedia aos meus pais para que me comprassem uma caixa de Legos. O melhor que tive foi um avião que os meus avós me compraram no Natal, quando tinha uns nove ou dez anos. Era fabuloso, e tive pena de não ter preservado nada disso para os dias de hoje.
Na exposição, interessou-se os carros. Desde há muito que eles tinham construido Legos denominados "Technik", onde se construíam coisas mais elaboradas como automóveis, barcos, camiões e outros. Muitos do que se podiam ver eram construções próprias, o que demonstra alguma imaginação por parte dos que construíram E também tinha alguns Formula 1, enormes, que tive o trabalho de tirar fotos, como esta que embeleza o post.
Acho piada o velho preconceito de que as pessoas se desinteressam de brinquedos, uma vez eles crescem. Muito pelo contrário: existe imensa gente, já com idade para ter filhos e netos, que tem uma vida perfeitamente normal, e que montam aviões, carros e barcos, daqueles modelos que existem na Tamiya, por exemplo. Que colecionam modelos de carros na escala de 1:43 e que têm expostos nos seus escritórios ou em salas especiais nas suas casas. Que montam comboios de brincar, que fazem aeromodelismo, que jogam em "slotcars", carros comandados por aparelhos, em circuitos tremendamente complexos, em provas de velocidade e resistência... tudo coisas que nos encantaram na infância. Acho que se isto tudo ainda nos encanta, mesmo quando estamos crescidos, é sinal que o nosso lado infantil nunca morreu, nunca nos abandonou. Apenas escolheu outros brinquedos...
Aqui neste post não conseguirei colocar todas as fotos desta bela exposição. Se quiserem ver o resto, é ir ao Facebook, seguindo o link que coloco aqui.
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