(...) Contudo, o dinheiro que Williams recebeu vindo da Venezuela tem dono: o "povo local". Digo isto porque a petrolífera PDVSA pertence do Estado e este age "em nome do povo". Mas por estes dias o seu "caudillo" vive provavelmente o seu último tempo de vida. Aos 58 anos, 14 deles no poder, Hugo Chavez sofre de uma forma agressiva de cancro e após quatro operações, agoniza agora na cama de um hospital cubano, e com o povo a não o ver - deveria ter tomado posse hoje - os rumores em Caracas voam céleres, quase todos eles a dizerem que ele já morreu (é o que dá quando metade da população não acredita nos seus governantes), e com os seus adjuntos a tentarem garantir ao povo que apesar da agonia do seu líder, é "business as usual". Ou se quisermos ser revolucionários: "A luta continua".
Sim, as coisas lá na Venezuela por estes dias estão cada vez mais parecidas com uma comédia do género "Fim de Semana com o Morto" (ainda se lembram do filme?) do que um país civilizado, onde as pessoas esclarecedoras ficam devidamente vacinadas contra experiências caudilhistas. Mas deixando a politica de parte, o que me interessa é saber se a Williams conseguiria sobreviver sem o dinheiro venezuelano.
A resposta é, felizmente, sim. (...)
A razão pela qual a politica da Venezuela tem a ver com a Formula 1 é o seu gordo patrocínio à Williams, nomeadamente a Pastor Maldonado. Numa altura em que nada se sabe sobre o real esatado de saúde do seu presidente, no dia em que ele deveria ter tomado posse, falo um pouco do estado atual da Willliams e o que precisa para eles voltarem para os dias de glória, que podem ester bem próximos.
E falo também de Pastor Maldonado, que tem de refinar a sua condução em 2013, para mostrar o potencial de rapidez que ele têm e demonstrar que não está ali pelos "petrodólares" venezuelanos. Tudo isto e muito mais, podem ler no Formula 1 Portugal, através deste link.
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