segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O fator Bruno Senna na equação do momento

Tenho mantido calado em toda esta história sobre as vagas que sobram na Formula 1 porque acho que não tenho nada para comentar. Mas não fico indiferente ao que se passa no Brasil, principalmente com a quase obsessão que existe sobre o destino de Bruno Senna em 2013. Acho que é um exagero, apesar de entender as ânsias das pessoas, que gostariam de o ver com a sua situação resolvida o mais depressa possível.

Outra das razões pelos quais me mantive calado é que sou muito cauteloso em relação a rumores e boatos. Numa altura em que as noticias são escassas, e os sites noticiosos agarram tudo o que se mexe, mesmo noticias requentadas com três anos de idade, do qual o jornalista Joe Saward se queixou fortemente no inicio do Ano Novo, não desejo entrar nesse remoinho ansioso de noticias, só porque "da Ibope", como dizem os brasileiros. Para falar disso, ou tenho elementos sólidos... ou não falo de todo.

Assim sendo, hoje toco no assunto por dois motivos: depois de muitas semanas de silêncio, começa-se a falar sobre Force India e Caterham. Do lado da equipa de Tony Fernandes, a MTV3 finlandesa falou ontem que muito provavelmente a equipa decidiu que a segunda vaga só será preenchida em fevereiro, já quando alguns dos novos carros começarem a rolar em Jerez. E segundo ouvi ainda hoje - e esta não vêm em jornal algum, é de alguém ligado a um dos pilotos envolvidos - a vaga pode ser a quatro, dois deles brasileiros: Luiz Razia, Bruno Senna, Gierdo van der Garde e Vitaly Petrov, todos eles com valores a rondar os 15 milhões de euros. Em suma: a Caterham decidiu fazer um leilão.

Mas nesse "leilão" poderá estar envolvida a Force India. Isto porque fala-se hoje que a Renault apresentou os seus serviços em termos de motores em 2014, em melhores condições do que a Ferrari, que Vijay Mallya deseja ter - para além de ser mais baratos que a Mercedes - poder dar a Jules Bianchi a sua oportunidade na Formula 1. E isto pode significar que Paul di Resta poderá ter o seu lugar em perigo, pois é um piloto colocado pela Mercedes e a marca francesa quer impôr Bruno Senna, caso Mallya aceitasse os motores Renault. Mas parece que, apesar de tudo, o patrão da Force India - agora cheio de dinheiro após a venda de parte da Kingfisher no final do ano passado, quer estes dois pilotos: Adrian Sutil e Jules Bianchi. Seja agora em 2013, seja no ano que vêm, quando vieram os novos motores 1.6 Turbo.

Em suma, é assim como andam as coisas neste momento. E falo disto agora porque tenho elementos sólidos para falar. E hesito nisto, porque continua a não ser conclusivo.

1 comentário:

José Maria disse...

Não consigo entender o porquê desse burburinho todo em relação ao destino do BS ( não, não é aquela expressão inglesa manjada por todos, embora não deixe de ser, ok! )
Até parece que o mundo vai se acabar se o sr. Lalli ficar sem seu brinquedinho em 2013!!
Pelamordedeus, vamos e venhamos!!
O cara é fraco prá caramba, não é absolutamente do ramo, não fará falta nenhuma!
Realmente as coisas devem estar muito erradas quando pilotos como Kobayashi são simplesmente rifados enquanto outros Zé Ruelas continuam disputando uma vaguinha na base do " quem tem mais leva"!!
Fail total. . .
Zé Maria