Depois do Rali de Portugal e o Rali dos Açores, o Campeonato Português de Ralis (CPR) regressou para um rali de asfalto, feito num só dia, à volta de Guimarães. Entre Fafe e Guimarães, pode ser uma distância curta em termos geográficos, mas em termos de tempo e calendário foi um mundo inteiro de diferença pois passaram quase três meses, desde o Rali Serras de Fafe.
E passado esse tempo, houve muitas mudanças em termos de carro. Em Fafe, apenas Pedro Meireles tinha um Skoda Fabia S2000, contra o Peugeot 207 S2000 de Bernardo Sousa. O piloto da Madeira continua com o carro, mas pelo meio foi buscar um Ford Fiesta RRC para o Rali dos Açores e pretendia continuar assim para o resto da temporada. Mas quando disseram que os RRC não iriam pontuar para o campeonato, Sousa manteve o Fiesta, mas na versão S2000.
Pelo meio, o campeão nacional, Ricardo Moura, decidiu mudar do Mitsubishi Lancer Evo IX para um Skoda Fabia S2000... e compensou. Depois de ter sido terceiro classificado - e melhor português - "em casa", decidira continuar com o carro para o resto da temporada, tentando o bicampeonato, fazendo com que, por agora, existissem três S2000 neste campeonato, com a possibilidade de pilotos como Bruno Magalhães e Miguel Campos de conseguir mais carros desse género.
Atrás, havia alguns veteranos que apareciam por aqui para tentar uma surpresa. Adruzilio Lopes, que deu nas vistas nos (já distantes) anos 90, com o mítico Peugeot 306 Maxi, vinha correr com o Subaru Impreza R4, enquanto que outro veterano, José Pedro Fontes, iria correr noutro Subaru Impreza WRX.
Mais interessante seria ver José Janela, que iria aparecer no Rali Cidade de Guimarães com um... Porsche 911, para a classe GT, algo inédito até agora.
Num fim de semana de maio anormalmente marcado pelo frio e chuva, máquinas e pilotos esperavam um dia muito complicado, a prova começa com Bernardo Sousa a ser o mais veloz, 2,7 segundos mais velozes do que Miguel Campos e cinco segundos mais velozes do que Ricardo Moura. Adruzilio Lopes, mais experimentado nestas coisas, era o quarto classificado.
Com o avançar da manhã, Sousa parecia gerir a liderança... até chegar a terceira especial. Ali, Ricardo Moura terminava as suas hipóteses ao levar um toque e arrancar a roda traseira esquerda. Bernardo Sousa podia ter menos concorrência, mas na quarta especial, ele também tinha problemas, tocando também com o carro e perdendo tempo, caindo para o quarto posto da geral, que assim caia ao colo de Pedro Meireles.
Mas na especial seguinte, a quinta, este teve problemas, não conseguindo trocar os pneus a tempo e tendo uma penalização de 55 segundos. Com isso, a liderança ia para Adruzilio Lopes, que usando a sua veterania para alcançar uma liderança que à partida seria complicada.
As coisas complicaram-se ainda mais para Pedro Meireles na sexta especial, quando sofreu um acidente e o seu carro bloqueou a estrada o suficiente para que esta fosse neutralizada. Isso foi aproveitado por Bernardo Sousa para apanhar Adruzilio Lopes e o passar na especial seguinte, de modo tão surpreendente que provavelmente, o resultado poderia dar brado. Nas duas especiais seguintes Lopes foi o melhor, mas Sousa ficou logo atrás, para gerir a vantagem, que se situava agora nos 25,5 segundos.
A partir daqui, a grande tarefa de Bernardo Sousa era de levar o carro até ao fim, mesmo sabendo nas condições do carro, especialmente a sua roda traseira direita. Reforçada com uma cinta, a cada troço, Sousa venceu depois as duas últimas classificativas dia. E no final da Power Stage, Sousa foi o melhor, conseguindo assim a sua segunda vitória neste campeonato, e a conseguir o máximo de pontos possíveis conseguindo consolidar a sua liderança e rumar ao bicampeonato.
Adruzilio Lopes foi o segundo, e a fechar o pódio ficou o Renault Clio S1600 de João Barros, que aproveitando as desistências, averbou um ótimo terceiro lugar, bem como a vitória na CPR2. Diogo Gago, no Citroen C2, foi o quarto, na frente de Miguel João Barbosa, no Mitsubishi Lancer Evo IX.
A partir daqui, a grande tarefa de Bernardo Sousa era de levar o carro até ao fim, mesmo sabendo nas condições do carro, especialmente a sua roda traseira direita. Reforçada com uma cinta, a cada troço, Sousa venceu depois as duas últimas classificativas dia. E no final da Power Stage, Sousa foi o melhor, conseguindo assim a sua segunda vitória neste campeonato, e a conseguir o máximo de pontos possíveis conseguindo consolidar a sua liderança e rumar ao bicampeonato.
Adruzilio Lopes foi o segundo, e a fechar o pódio ficou o Renault Clio S1600 de João Barros, que aproveitando as desistências, averbou um ótimo terceiro lugar, bem como a vitória na CPR2. Diogo Gago, no Citroen C2, foi o quarto, na frente de Miguel João Barbosa, no Mitsubishi Lancer Evo IX.
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