Desde ontem à noite que os rumores andavam altos, quase audíveis: Kimi Raikkonen vai voltar à Ferrari em 2014. Segundo a RTL alemã e a sua congénere Auto Motor und Sport, o finlandês foi a Maranello assinar um acordo na passada quarta-feira, desconhecendo-se ainda a duração do seu contrato. O anuncio será feito durante a semana, mas será provavelmente depois de quarta-feira, quando Felipe Massa irá à sede da Ferrari para informarem da dispensa dos seus serviços a partir do final desta temporada.
Ambas as publicações apontam dois motivos para esta decisão. A primeira é para acalmar Fernando Alonso e arranjar um companheiro de equipa que eleve o nível dentro da marca e a segunda seria aproveitar a aparente fraqueza que a Red Bull terá com a saída de Mark Webber e a entrada de Daniel Ricciardo a partir do ano que vêm, e com os novos regulamentos, consiga superar os carros da marca energética de bebidas.
Caso se confirme esta noticia, será o regresso de algo que era impensável desde há algum tempo: o regresso do finlandês de 33 anos (fará 34 no próximo dia 19 de outubro) a uma equipa onde esteve entre 2007 e 2009, onde foi campeão do mundo logo no primeiro ano. Para além disso, conseguiu mais nove vitórias, cinco poles e 26 pódios, saído no final de 2009 desmotivado com as polémicas com Luca di Montezemolo, o presidente da Scuderia.
Quanto a Massa, atualmente com 32 anos, poderá ser o final de uma longa ligação. Na Formula 1 desde 2002, chegou à Ferrari em 2006, ao lado de Michael Schumacher, em substituição do seu compatriota Rubens Barrichello. Até agora, nas 132 corridas que fez com os carros construídos em Maranello, venceu por onze vezes, largou por 15 vezes da "pole-position" e conseguiu 14 voltas mais rápidas, tendo conquistado 36 pódios.
Contudo, a sua última vitória data de 2008, quando venceu o GP do Brasil, onde por pouco mais de dez segundos, foi declarado campeão do mundo, e muito afirmam que o incidente do GP da Hungria de 2009, onde foi atingido por uma mola na cabeça, poderá ter afetado o seu desempenho. Contudo, o facto de ter Fernando Alonso como companheiro de equipa e ter aceitado o estatuto de numero dois na equipa, sendo o "funcionário do mês", também pesou na decisão.
Estando agora livre, poderá ter mercado para correr numa equipa média. A melhor chance será a Lotus, mas poderá ter a concorrência do venezuelano Pastor Maldonado, pois fala-se desde há algum tempo que a PDVSA, a companhia estatal de petróleo, anda a falar com os responsáveis da equipa de Enstone.
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