Como já se falava desde há alguns dias, a Caterham anunciou hoje que foi efetivamente vendida à um consórcio do Médio Oriente, que terá como conselheiro Colin Kolles e terá como diretor desportivo o ex-piloto holandês Cristijan Albers, com efeito imediato.
"Estamos cientes do enorme desafio que temos pela frente, dada a extrema luta que é o campeonato, mas a nossa meta é terminar 2014 no décimo lugar do Mundial", disse Albers, que competiu na Formula 1 em 45 Grandes Prémios entre 2005 e 2007, primeiro ao serviço da Minardi, e depois pela Midland/Spyker. "Estamos comprometidos com o futuro da equipa e vamos certificar que possuimos os meios para a fazer crescer", concluiu.
O nome permanecerá o mesmo, pelo menos até ao final do ano, e irão se manter nas instalações de Leafield, perto de Silverstone. Quando ao comando da equipa, Cyril Abiteboul regressará à Renault, sendo substituído por Manfredi Ravetto, ex-HRT.
Curiosamente, apesar de Kolles ter ajudado na aquisição da equipa - cujos valores não foram revelados - ele não está dirtetamente envolvido no projeto, o que pode mostrar que ele estará ainda envolvido no projeto romeno da Forza Rossa, que tenta entrar na Formula 1 em 2016.
Curiosamente, apesar de Kolles ter ajudado na aquisição da equipa - cujos valores não foram revelados - ele não está dirtetamente envolvido no projeto, o que pode mostrar que ele estará ainda envolvido no projeto romeno da Forza Rossa, que tenta entrar na Formula 1 em 2016.
A Caterham surgiu em 2010, primeiro como Lotus Racing, com o malaio Tony Fernandes ao leme, no âmbito das quatro equipas que Max Mosley queria colocar na Formula 1 como forma de cortar nos custos. Contudo, apesar de trazer um nome sonante de volta (a Lotus, que tinha saido de cena em 1995) a permanência na categoria máxima do automobilismo ficou marcada pela frustração e pela controvérsia. Em 2012, acabou por ceder o nome à Lotus Cars, na altura dirigida por Dany Bahar, para logo a seguir, adquirir a Caterham Cars.
Apesar da passagem de pilotos sonantes - Jarno Trulli, Heiki Kovalainen, Vitaly Petrov e agora, Kamui Kobayashi e Marcus Ericsson - a equipa não conseguiu alcançar um unico ponto e viu um dos seus rivais, a Marussia, conseguir um nono lugar no GP do Monaco, às mãos do francês Jules Bianchi. Isso, aliado aos custos cada vez mais elevados em manter uma equipa de Formula 1, fez com que tomasse a decisão de vender a sua equipa e concentrar-se nos seus negócios na Air Asia e na Caterham Cars, bem como o seu clube de futebol Queen's Park Rangers, que no final desta temporada subiu à Premiership.
1 comentário:
vamos torcer para que a equipe, agora sob nova direção, possa realmente se desenvolver e brigar por melhores posições.
abs...
Enviar um comentário