Jari-Matti Latvala resistiu e venceu. Mesmo com o ataque de Sebastien Ogier à liderança, o piloto finlandês sobreviveu aos ataques e venceu o Rali de Portugal, incluindo a Power Stage em Fafe-Lameirinha. No resultado final, a diferença entre os pilotos da Volkswagen foi de 8,2 segundos. E no final, o piloto finlandês era um homem satisfeito:
"Muita gente já duvidava se eu conseguiria recuperar destes três ralis sem pontuar. Sempre que me perguntavam isso eu respondia que já tive momentos um pouco piores, mas este era de facto um dos momentos mais difíceis da minha carreira. Conseguir recuperar e ganhar desta forma é um sentimento incrível. É uma vitória muito especial e uma forma de retribuir aos que acreditaram em mim", referiu Latvala.
Já o piloto francês preferiu atirar sobre as regras do mundial, queixando-se do facto de ter sido o primeiro a abrir a estrada na sexta-feira. "Sei que muita gente ficou contente com este rali porque é aborrecido quando o melhor ganha sempre", afirmou o bicampeão francês.
Depois, corrigiu: "Aquilo que eu disse foi fruto da minha frustração e do facto de na altura ainda estar com a cabeça quente. Isto não é culpa do Jari, ele fez tudo o que podia para me manter atrás. As regras é que são assim. Normalmente tenho muita dificuldade em controlar a minha frustração e digo sempre o que penso. Acho sinceramente que é demasiado penalizador abrir a estrada durante tanto tempo", concluiu.
No lugar mais baixo do pódio ficou outro piloto Volkswagen, o norueguês Anders Mikkelsen, que acabou a 28,6 segundos do vencedor e conseguiu superar Kris Meeke, que ficou no quarto posto, a 48,7 de Latvala e foi "o melhor do resto". Ott Tanak foi quinto e o melhor dos Ford, mas a quase dois minutos do primeiro. O sexto foi o segundo Citroen de Mads Ostberg, enquanto que Dani Sordo foi o sétimo e melhor Hyundai, na frente do neozelandês Haydon Paddon.
Robert Kubica foi o nono e conseguiu os seus primeiros pontos do ano, e ele mostrou que estava feliz com este resultado, depois dos vários problemas e excessos dos ralis anteriores.
“Talvez a minha posição não o mostre mas foi um grande rali para mim. Sinto ter feito uma pilotagem muito boa e consistente, sem ter cometido erros, o que foi muito bom. É verdade que por vezes queremos ser mais rápidos para subir na classificação, mas penso que este é o nosso lugar, e por isso só posso estar feliz”, afirmou o piloto polaco à Autosport portuguesa.
Martin Prokop fechou o "top ten".
Já em termos de WRC2, Nasser Al-Attiyah foi o melhor sobre os Skoda Fabia R5 de Esapekka Lappi e Pontus Tiedmand. E em relação ao melhor português, Miguel Campos fez valer a sua veterania e terminou na 20ª posição da geral.
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