A evolução dos acontecimentos nos bastidores da Formula 1 está a ditar o futuro próximo, e um dos beneficiados poderá ser a Manor. A equipa de Banburry, salva da falência no inicio do ano, poderá ter motores alemães caso a Lotus seja adquirida em breve pela Renault. Pelo menos, é isso que Toto Wolff está a passar nas suas mais recentes declarações à imprensa, durante o fim de semana de Singapura.
“Se a Lotus for adquirida pelo Renault, a Manor é definitivamente uma equipa interessante. Talvez venham a ter uma cooperação em termos de chassis com a Williams, o que ainda tornaria as coisas mais fáceis, pois a Williams é cliente da Mercedes”, declarou.
Sobre se isso implicaria colocar um dos seus pilotos - o favorito seria o alemão Pascal Wehrlein - Wolff afirmou: “Neste momento o Pascal necessita de estar concentrado na conquista do DTM. Depois logo veremos se conseguimos colocar o Pascal na Fórmula 1”, concluiu.
Caso aconteça, a hipótese Wehrlein (na foto) é de facto uma boa chance, apesar de ele ter apenas 20 anos e com talento já demonstrado - ele lidera o DTM, com duas vitórias neste temporada. Resta saber quem o poderia acompanhar. Tanto pode ser Will Stevens ou Alexander Rossi, um dos pilotos que corre este anos na equipa, ou poderão ter uma injeção de capital, com a possível entrada do indonésio Rio Haryanto.
Mas caso seja um alinhamento Haryanto - Wehrlein, isso significaria uma dupla sem qualquer corrida oficial ma Formula 1, apesar de ambos serem velozes. Logo, o grande dilema é saber se desejam experiência ou dinheiro. Contudo, qualquer decisão nesse campo só acontecerá mais para o final do ano, talvez no inicio de 2016. E por essa altura, a Manor pode estar a desenhar um chassis eficaz e adaptado ao motor alemão.
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