Elio de Angelis (tal como Didier Pironi, Martin Donnelly ou Lella Lombardi) faz anos este sábado. Mas no dia em que faz 58 anos, e no ano em que passam 30 sobre a sua morte, escrevo sobre um capitulo da sua carreira que podemos considerar como um momento decisivo.
Em 1979, De Angelis tem 21 anos e conseguiu entrar na Formula 1, graças a alguma "ajuda paterna". Mas o jovem piloto de Roma não era um "pay-driver": tinha talento. Campeão italiano de Formula 3, em 1977, no ano seguinte, anda no Europeu de Formula 2, onde conseguiu um terceiro posto em Misano. E ainda nesse ano, tinha feito testes com a Ferrari, chegando a pensar-se que poderia ser piloto da marca num eventual futuro.
No ano a seguir, juntando meio milhão de dólares, arranjou um lugar na Shadow para correr ao lado de Jan Lammers, mas o carro não era muito bom. Apesar de tudo, conseguiu resultados apresentáveis, mas não tinha pontuado nessa temporada.
Contudo, o grande momento de De Angelis foi na última corrida do ano, em Watkins Glen (na foto de Bernard Cahier, De Angelis na frente do Williams de Alan Jones). Partindo da vigésima posição na grelha, De Angelis ultrapassou as armadilhas da pista, por causa da chuva, e soube ganhar posições quando era necessário. Numa corrida ganha por Gilles Villeneuve, De Angelis conseguiu chegar até ao quarto posto, conseguindo os seus primeiros pontos da sua carreira - e depois, seriam os últimos pontos da Shadow - e atraiu a atenção de Colin Chapman, que pagou à equipa para o ter na Lotus, na temporada de 1980.
E compensou: logo na segunda corrida desse ano, em Interlagos, conseguiu um segundo lugar. A partir dessa altura, ele não era mais um jovem piloto: era um piloto talentoso.
E compensou: logo na segunda corrida desse ano, em Interlagos, conseguiu um segundo lugar. A partir dessa altura, ele não era mais um jovem piloto: era um piloto talentoso.
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