segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O teste de Robert Kubica na Endurance

O Mundial de Endurance acabou esta fim de semana, mas houve vários testes em termos de carros por parte de diversos pilotos conhecidos. Fernando Alonso andou por ali no Bahrein e praticamente disse que num futuro próximo, será piloto da Porsche, mas outro que andou por ali no fim de semana foi o polaco Robert Kubica, que depois da sua aventura dos ralis, foi andar no carro da byKolles, e foi... muito, mas muito veloz, apesar de ainda ter os seus movimentos limitados no seu braço direito, por causa do seu acidente em 2011.

Segundo se conta, Kubica entrou no CLM P1/01 AER e conseguiu como seu melhor tempo 1.47,222, cinco segundos mais veloz do que o tempo feito por Francesco Dracone, e um tempo equivalente ao de Pierre Kafer, piloto habitual da marca durante esta temporada.

Questionado sobre esta disciplina do automobilismo, Kubica não foi de rodeios: "Claro que não preciso de saber o que é a LMP1. Todos os fãs de automobilismo sabem sobre ela, é uma Fórmula 1 com rodas cobertas", começou por dizer. "As corridas são de alto nível. Não é que você vá relaxar e fazer corridas de 12 horas ou 24 horas de forma descontraída - ali, você tem que dar o máximo", coneçou por dizer.

"Como é algo novo, não estou cem por cento certo de que vou gostar, mas por outro lado cada novo desafio dá-lhe alguma motivação extra para experimentá-los para ver se você pode fazê-lo bem. Mas se eu decidir fazer isso, é porque eu quero fazer isso, não porque eu não tenho mais nada para fazer. Eu vim aqui só para ver, para tirar algumas dúvidas que tenho na minha cabeça", continuou.

Questionado sobre as suas limitações, Kubica disse que consegue mexer-se bem, embora não a cem por cento. "Felizmente funcionou tudo bem e eu estava muito confortável no carro, não a 100 por cento, mas eu poderia dirigir. Nós usamos como um tipo de rollout, verificando se eu poderia caber no carro e ficou tudo bem.

"Por causa das minhas limitações, as corridas de resistência são bastante difíceis porque há mudanças de piloto do qual você tem que fazer o mais depressa possível. Você não pode construir seu cockpit em torno de si mesmo", concluiu.

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