Pobre Nasser. Que tem talento e velocidade, tem, mas um pouco mais de sorte poderia ter, especialmente quando este ano vai ter de lidar contra a armada da Peugeot, com os seus 3008 DKR, e com três pilotos capazes, nas figuras de Sebastien Loeb, Carlos Sainz e Stephane Peterhansel. A eventual perda do piloto qatari - mesmo que acabe a etapa e continue, já perdeu duas horas - é um golpe duro aos que esperavam forte concorrência às máquinas francesas, que muitos vêm como prováveis vencedores deste Dakar.
Para piorar as coisas, para Nasser, isto foi duro porque andava a disputar a etapa palmo a palmo com Peterhansel. A coisa poderia ter acabado mal para o outro lado, mas o azar calhou a ele. Arrancar uma roda e arrastar-se até ao final, com as pedras em cima do seu carro para tentar fazer contra-peso, para ver se tinha alguma chance de chegar ao fim e poder trocar todas as peças defeituosas (ou arrancadas) para estar fresco e viçoso para mais uma dura etapa em terras sul-americanas... e ainda por cima, é dos tipos mais simpáticos que se conhece do automobilismo.
Vamos a ver o Dakar não acabou por aqui. Não creio, porque ainda temos os Mini, e agora, o maior opositor aos Peugeot é um velho conhecido do líder, Sebastien Loeb: é o finlandês Mikko Hirvonen.
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