sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

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Hoje foi em dose dupla: Ferrari e McLaren. Durante muitos anos, até 2008, eram duas das três equipas que dominaram o campeonato - sendo a terceira a Williams. São as duas equipas mais antigas do pelotão, e a Ferrari é a única que está desde a temporada inaugural da Formula 1. 

Hoje em dia, ambas querem recuperar o prestigio perdido. A McLaren não vence desde 2012, e a Ferrari desde 2015, e ambos gastam muito dinheiro para ver se conseguem bater a Mercedes e a Red Bull. A McLaren recuperou o "papaya orange", rompendo com o passado e com o homem que os guiou aos sucessos desde 1980, Ron Dennis. Os motores Honda foram refeitos, e esperam apanhar os Mercedes, mas não vai ser fácil.

Especialmente na Scuderia. Maurizio Arrivabene está a percorrer areis movediças, e precisam de uma excelente temporada, caso contrário, espera a porta de saída e um novo recomeço. A mesma coisa tem Sergio Marchionne, que tem de justificar os gastos para os acionistas, sob pena de nem a venda dos supercarros de estrada o salvar a sua cabeça. Não é tanto o "ganhar ou ganhar", é mais dar algo aos "tiffosi" que lhes diga que podem acreditar neles. Sofreram muito quando estiveram 21 anos sem vitórias no campeonato de pilotos, e agora chegamos à 11ª temporada sem alcançar o sucesso. É muito, e eles sabem isso.

Já no caso da McLaren, de uma certa forma é outro "ano zero", pelo menos em termos de gestão. Resta saber se, com Zak Brown, as coisas melhorem. Recuperaram parte do passado, mas eles também tem de vender carros de estrada para equilibrar as finanças, e isso também não é fácil.

Em suma: para ambas as equipas, este vai ser um ano desafiante. Resta saber como acabará.

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