Em uma semana, a Formula 1 saltou de uma pista para outra, veio do centro da Europa para o "vale do automobilismo" no centro da Grã-Bretanha. Mas nessa única semana - cinco dias, para ser mais correto - aconteceram muitas coisas. Primeiro, a denuncia do contrato por parte do BRDC (o British Racing Drivers Club) sobre o contrato que fizeram com a FOM para acolher o GP da Grã-Bretanha, que começava a ser caro demais para os seus bolsos. A partir de 2019, se não fizeram nada, a Formula 1 sai de Silverstone.
Contudo, pelo meio, fizeram um espectáculo no centro de Londres para aproximar a modalidade aos fãs, e calhou na mesma altura em que falavam do fim anunciado desse contrato. E claro, as pessoas somaram "dois mais dois" e começaram a pensar que, se calhar, a solução seria uma corrida no centro da cidade. Afinal de contas, até a lei que não permitia isso tinha sido removida, logo, uma corrida citadina naquelas partes poderia fazer maravilhas. Mas das intenções, o inferno está cheio... e até 2018, nada garante que não haja uma renegociação do contrato entre ambas as partes e as condições serem mais... generosas.
Com o fim de semana a começar com a estreia do "aeroscreen", e de Sebastian Vettel a recolher às boxes após... uma volta, queixando-se que o dispositivo lhe tinha causado "tonturas e enjoos", a coisa continuou com a noticia de que Valtteri Bottas tinha de trocar a sua caixa de velocidades, mais do que suficiente para cair cinco posições, e talvez dar a pole-position antecipada a Lewis Hamilton.
Com um tempo tipicamente britânico, máquinas e pilotos prepararam-se para a qualificação. Contudo, à hora do começo, choveu no circuito, deixando a pista molhada e fazendo com que os pilotos entrassem na pista usando pneus intermédios (os verdes). Claro, esta Q1 iria ser uma lotaria, porque a pista iria secar com o tempo. Os primeiros tempos foram marcados por Daniel Ricciardo, que fez 1.42,966, muito abaixo dos 1.28 que Lewis Hamilton tinha feito nos treinos livres de ontem, mas pouco tempo depois, o australiano encostou à berma, com problemas com o seu Red Bull. A sua qualificação ficaria por ali e os comissários agitaram a bandeira vermelha.
Na parte final, alguns pilotos arriscaram, colocando pneus "slicks" e claro, vimos algumas surpresas. Primeiro Hamilton, depois Vettel e no final foi... Fernando Alonso, que marcou 1.38.912 e deixou toda a gente de boca aberta. Ver um McLaren-Honda a fazer o melhor tempo em muito tempo pode deixar todos entre o espantado e o risível... se não soubesse que o piloto espanhol terá uma penalização de 30 lugares (largará na fronteira escocesa...) e será o último classificado na grelha para amanhã.
No final, a fazer companhia a Ricciardo, ficaram os Sauber de Marcus Ericsson e Pascal Wehrlein, bem como o Haas de Kevin Magnussen e o Williams de Lance Stroll, de uma forma algo surpreendente.
A Q2 começou com todos os pilotos a andarem com slicks, e claro, os tempos começaram a baixar. Primeiro, Kimi Raikkonen, com 1.32,171, depois Nico Hulkenberg, com 1.31,085. Mas depois, os Mercedes (primeiro Bottas, depois Hamilton), baixaram para tempos dignos de registo, com o inglês a fazer 1.29,097. Na segunda parte dessa Q2, os tempos caíram cada vez mais, com Hamilton a melhorar para 1.27,893, que era o tempo que ficou no final da segunda parte da qualificação.
Com os Mercedes, passaram os Ferrari, os Force India, o Red Bull de Max Verstappen, o Renault de Nico Hulkenberg, o Haas de Romain Grosjean e o McLaren de Stoffel Vandoorne, ao mesmo tempo que Fernando Alonso não foi mais longe do que o 13º tempo.
Na fase final, só não se sabia quando é que Hamilton iria marcar o tempo que lhe daria a pole-positon. Primeiro, marcou 1.27,231, e depois com Bottas e Vettel a tentarem aproximar-se, com o alemão da Ferrari a fazer 1.27,430, na parte final, tirou o suficiente para fazer o recorde da pista, com 1.26,600, tirando mais de meio segundo a Kimi Raikkonen, o segundo classificado, e a Sebastian Vettel, o terceiro. Valtteri Bottas só fez o quarto tempo, mas caindo cinco lugares, será nono, atrás até de Stoffel Vandoorne.
Como seria de esperar, a multidão entrou em delirio com a 67ª pole de Hamilton da sua carreira, e celebrou na pista o feito. E parece que, a não ser que aconteça algo a ele, parece que o lugar mais alto do pódio estará destinado a ele e os seus rivais terão de fazer o melhor para menorizar os estragos. Mas o automobilismo, e a Formula 1 em particular, não é uma ciência exata...
Na parte final, alguns pilotos arriscaram, colocando pneus "slicks" e claro, vimos algumas surpresas. Primeiro Hamilton, depois Vettel e no final foi... Fernando Alonso, que marcou 1.38.912 e deixou toda a gente de boca aberta. Ver um McLaren-Honda a fazer o melhor tempo em muito tempo pode deixar todos entre o espantado e o risível... se não soubesse que o piloto espanhol terá uma penalização de 30 lugares (largará na fronteira escocesa...) e será o último classificado na grelha para amanhã.
No final, a fazer companhia a Ricciardo, ficaram os Sauber de Marcus Ericsson e Pascal Wehrlein, bem como o Haas de Kevin Magnussen e o Williams de Lance Stroll, de uma forma algo surpreendente.
A Q2 começou com todos os pilotos a andarem com slicks, e claro, os tempos começaram a baixar. Primeiro, Kimi Raikkonen, com 1.32,171, depois Nico Hulkenberg, com 1.31,085. Mas depois, os Mercedes (primeiro Bottas, depois Hamilton), baixaram para tempos dignos de registo, com o inglês a fazer 1.29,097. Na segunda parte dessa Q2, os tempos caíram cada vez mais, com Hamilton a melhorar para 1.27,893, que era o tempo que ficou no final da segunda parte da qualificação.
Com os Mercedes, passaram os Ferrari, os Force India, o Red Bull de Max Verstappen, o Renault de Nico Hulkenberg, o Haas de Romain Grosjean e o McLaren de Stoffel Vandoorne, ao mesmo tempo que Fernando Alonso não foi mais longe do que o 13º tempo.
Na fase final, só não se sabia quando é que Hamilton iria marcar o tempo que lhe daria a pole-positon. Primeiro, marcou 1.27,231, e depois com Bottas e Vettel a tentarem aproximar-se, com o alemão da Ferrari a fazer 1.27,430, na parte final, tirou o suficiente para fazer o recorde da pista, com 1.26,600, tirando mais de meio segundo a Kimi Raikkonen, o segundo classificado, e a Sebastian Vettel, o terceiro. Valtteri Bottas só fez o quarto tempo, mas caindo cinco lugares, será nono, atrás até de Stoffel Vandoorne.
Como seria de esperar, a multidão entrou em delirio com a 67ª pole de Hamilton da sua carreira, e celebrou na pista o feito. E parece que, a não ser que aconteça algo a ele, parece que o lugar mais alto do pódio estará destinado a ele e os seus rivais terão de fazer o melhor para menorizar os estragos. Mas o automobilismo, e a Formula 1 em particular, não é uma ciência exata...
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