Com a McLaren a trocar de motores para 2018, deixando a Honda para se juntar à Renault, Eric Boullier afirma que esta troca de motores, após o fracasso com os propulsores japoneses, os fez cada vez mais próximo de construir os seus próprios motores, provavelmente em 2021, caso os novos regulamentos simplifiquem a sua construção.
“Tornou-se inevitável. Depois de três anos difíceis, tivemos de tomar decisões antes que fosse tarde de mais. Sentimos algum alívio, mas também pena, porque tínhamos uma boa relação de trabalho com a Honda, mesmo que não existissem resultados”, começou por dizer o diretor da equipa McLaren.
Para Boullier, a troca se tornou mais fácil para a temporada de 2018, pois vão usar usar os mesmos motores que a Renault e a Red Bull, e isso provavelmente vai fazer com que Fernando Alonso continue na equipa na próxima temporada.
“Temos informações da Renault que provam que vamos ser competitivos a nível de motor. Talvez um pouco mais fraco do que o da Mercedes e da Ferrari, mas tem potencial na mesma. No próximo ano, o motor deles vai ser ainda mais competitivo que este ano, estão a trabalhar, quer na fiabilidade, quer na performance. Outra vantagem de trabalharmos com a Renault é que vamos ter uma palavra a dizer no design do motor. Em 2019, vamos ter quase uma solução de fábrica, é uma vantagem em relação às equipas de cliente”, concluiu.
Apesar de Stoffel Vandoorne ter chegado ao fim nos pontos em Singapura, no sétimo posto, a temporada da McLaren com os motores Honda é de desastre: apenas 17 pontos e uma volta mais rápida, em contraste com os 76 pontos da temporada anterior.
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