Eles não sabiam, mas há precisamente 40 anos, em Zandvoort, acabava uma era no automobilismo. Colin Chapman não sabia que depois de ser campeão do mundo mais uma vez, não iria ser vez alguma. E que só voltaria a ver os seus carros no lugar mais alto do pódio por mais uma vez na sua vida. Que Mário Andretti, depois desse dia, só voltaria a vencer na América, e Ronnie Peterson só teria mais duas semanas de vida.
Mas naquele dia de há precisamente 40 anos, a Lotus dominava totalmente. Num carro que iria marcar a Formula 1 e o automobilismo, num "unfair advantage" como muitos tinham acontecido antes, ao longo da história da competição máxima do automobilismo. O modelo 79 tornou-se no padrão a seguir para o resto do pelotão e claro, mais um passe de méginca da imaginação de Chapman.
Não foi uma corrida emocionante, bem pelo contrário: foi uma procissão entre os Lotus, que definiram tudo nos primeiros metros. Para verem que o "antigamente era bom" é igual ao que é agora: aborrecido. E o resultado final foi uma hierarquia dos tempos que corriam, pois a Brabham era a mais veloz, depois da Lotus e em paralelo com a Ferrari. E o resultado de Emerson Fittipaldi foi uma demonstração ao contrário do velho adágio: o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. O F5A endireitou e estava a dar à equipa os seus melhores resultados até então.
Daqui a duas semanas, a Formula 1 vai a Monza. E nesse dia, o mundo mudou.
Não foi uma corrida emocionante, bem pelo contrário: foi uma procissão entre os Lotus, que definiram tudo nos primeiros metros. Para verem que o "antigamente era bom" é igual ao que é agora: aborrecido. E o resultado final foi uma hierarquia dos tempos que corriam, pois a Brabham era a mais veloz, depois da Lotus e em paralelo com a Ferrari. E o resultado de Emerson Fittipaldi foi uma demonstração ao contrário do velho adágio: o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. O F5A endireitou e estava a dar à equipa os seus melhores resultados até então.
Daqui a duas semanas, a Formula 1 vai a Monza. E nesse dia, o mundo mudou.
3 comentários:
Belíssimas e bem modernas essas Lotus 79, que, conduzidas pelo cerebral Mario Andretti e pelo intrépido Ronnie Peterson, subjugaram todos os concorrentes na temporada de 1978. A Lotus 79 é, sem dúvida, o meu carro de Fórmula 1 da década de 1970 favorito.
Calorosas saudações do Brasil!!
Belíssimos carros, pena que Peterson morreu duas semanas depois e Andretti vagou na F1 até 1981. Lotus, Brabham, Tyrrel, Ligier fazem falta!
Belíssimos carros. Lotus, Ligier, Tyrrel, Brabham fazem falta.
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