segunda-feira, 26 de novembro de 2018

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Mal ele acabou de correr em Abu Dhabi, Fernando Alonso pegou no avião e descolou rumo ao vizinho Bahrein, para fazer um teste num carro da NASCAR, o de Jimmie Johnson, numa espécie de troca com o piloto americano, que foi experimentar um McLaren em 2014. Alonso, o automobilista, a experimentar coisas novas e vai ser sempre assim no futuro. Só falta a experiência num Formula E, mas creio que isso acontecerá num futuro próximo, com a cumplicidade do seu amigo e compatriota Alejandro Agag.

Este teste acontece no mesmo dia em que se soube que Alonso correrá sob a bandeira da GM em 2019, quer nas 24 horas de Daytona, em janeiro, quer mais tarde, em maio, nas 500 Milhas de Indianápolis, ao serviço da McLaren Racing. Daytona, mais o "Brickyard" e dali a um tempo, Le Mans, vai ser a agenda que o piloto de 37 anos irá ter em 2019. E não será uma agenda leve, como muito pensam: é que no caso do Mundial de Endurance, tem compromissos com a Toyota numa super-temporada que só terminará em junho, em La Sarthe. Portanto, não são apenas três ou quatro corridas, são algumas mais.

Ao contrario de alguns, Alonso é automobilista. Ou seja, tudo que tenha quatro rodas e um volante é um desafio que vale a pena ser experimentado. São desafios para ele, que aceita e vai experimentar. É certo que a Tripla Coroa é um belo desafio, e já têm dois deles. E por causa disso, conseguiu atrair mais adeptos, que agora já não vêm mais como o egoísta dos primeiros tempos, na Renault, onde parecia ser o buraco negro que sugava a equipa à sua volta. De uma certa forma, os eventos na McLaren, desde o fracasso da associação com a Honda, o fez descer à terra, e a idade o fez também amadurecer a sua mentalidade para abrir novos horizontes. E ele já entendeu que prefere ter uma carreira longa e eclética.

Vai ser interessante seguir Alonso no ano que vêm. E tenho a certeza que imensos o irão seguir, onde quer que ele irá.

1 comentário:

Ismael disse...

Faltam-lhe 19 anos para chegar à idade de Gabriele Tarquini, dá para muita coisa.

(Tenho pena que a comunicação social mundial tenha passado ao lado do título do Tarquini no WTCR. Acho que é um feito incrível e que devia ter sido devidamente assinalado.)