É oficial: a McLaren vai voltar a tempo inteiro na próxima temporada. Contudo, vai ser através de uma fusão com a Arrow Schmidt Peterson Motorsports, aparecendo assim a Arrow McLaren Racing SP. Assim sendo, terão dois carros com motor Chevrolet, desconhecendo-se quem serão os pilotos, o que deixa questões por responder para o canadiano James Hintchcliffe e o sueco Marcus Ericsson.
Contudo, a fusão será apenas em relação à estrutura da equipa, pois não se trata da McLaren adquirir a parte da equipa que pertence quer a Sam Schmidt, quer a Ric Peterson. Tanto que Taylor Kiel, o diretor desportivo, trabalhará ao lado de Gil de Ferran na equipa no mesmo papel.
“A IndyCar faz parte da McLaren desde nossos primeiros anos de competição, e a série hoje oferece não apenas uma plataforma comercial para continuar a expandir nossa marca na América do Norte, mas a competição com algumas das melhores equipas do automobilismo internacional”, começou por dizer Zak Brown, CEO da McLaren Racing.
“Esta equipa fornece à McLaren a sinergia certa como parceira estratégica para nosso regresso ao automobilismo. Acreditamos juntos que podemos ajudar uns aos outros a alcançar nossas ambições mútuas. Sam Schmidt e Ric Peterson construíram uma base sólida, e estamos ansiosos para trabalhar juntos para levar a equipa ao próximo nível.”, concluiu.
Para Sam Schmidt, a integração na McLaren poderá fazer com que a equipa lute regularmente por vitórias e títulos.
"Estou extremamente orgulhoso da equipa que Ric e eu construímos e de que uma marca lendária como a McLaren Racing decidiu fazer parceria connosco para formar a Arrow McLaren Racing SP para continuar nossa marcha até o topo da IndyCar", começou por dizer.
“A Arrow é uma grande parceira que é parte integrante do nosso crescimento como equipe desde 2015 e da criação dessa nova parceria. Os recursos técnicos combinados e as oportunidades comerciais que a McLaren e a Arrow oferecem à mesa proporcionam uma combinação vencedora.”, concluiu.
Este regresso a tempo inteiro acontece depois de 40 anos de ausência, e uma participação a tempo parcial em 2017, com a Andretti Autosport, e este ano, com a Carlin, ambos para as 500 Milhas de Indianápolis. Os resultados foram mistos: se da primeira vez, Alonso fez um desempenho bom, acabando por ser votado como o "Rookie do Ano" na corrida, este ano beirou a vergonha quando falhou a qualificação.
Sem comentários:
Enviar um comentário