As noticias sobre a possível - iminente, dizem alguns - saída da Citroen fizeram com que a marca francesa falasse pela primeira vez sobre a sua situação. A marca do "double chevron" disse que em 2022, irão abandonar o WRC para trocar pelo projeto da Peugeot nos "hipercarros" da Endurance. Contudo, sobre 2020, eles falam que também não está excluído, mas continuam a manter os planos iniciais.
“Não quisemos ter dois grandes programas como o WEC e o WRC ao mesmo tempo, e a escolha foi ir para o WEC. Portanto, não estaremos envolvidos no WRC em 2022, quando chegar a hibridação. Foi essa a escolha que fizemos” disse Jean-Marc Finot, diretor da PSA Motorsport.
Apesar de ter desenvolvido um novo pacote aerodinâmico, isso poderá não ser suficiente para continuar, e o que realmente impede a Citroen de não anunciar já o seu abandono tem a ver com Sebastien Ogier. Neste momento, o piloto francês tem uma clausula no seu contrato que o impede de alinhar por outras equipas do WRC, que poderá estar a ser abalada com a noticia de que Ott Tanak, o novo campeão do mundo, ter ido para a Hyundai.
“Estamos a discutir com o Sébastien (Ogier) a sua participação em 2020. Nesta fase, falar sobre as diferentes hipóteses seria especulação. O nosso cronograma de referência foi de cinco anos, conforme anunciado pelo Sr. (Carlos) Tavares [em 2017, portanto até 2021] mas há discussões em curso para a temporada 2020. Não há intenção de suspender este programa”, continuou Finot.
Contudo, há rumores que afirmam Ogier já assinou pela Toyota para 2020, certo que pretende retirar-se em glória - o piloto francês já afirmou que não quer correr para além da próxima temporada - logo, a razão numero um para ficar no WRC poderá ter-se evaporado. Caso se confirme, é provável que a marca do "double chevron" antecipe o final da sua participação no Mundial de ralis, mais de duas décadas após ter iniciado a sua presença, com o modelo Xsara.
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