Por fim, acabou aquele que deve ter sido o campeonato mais longo até agora. Vinte e uma provas, de março até dezembro, e ano que vêm existirão 22, com a estreia do Vietname, e o regresso da Holanda, em Zandvoort. Lugares novos e o regresso dos clássicos, numa era onde desde 2014, a Mercedes é rei e senhor.
Mas á lugares do qual se questiona o lugar. Entende-se o porquê: dinheiro. Como essa gente a têm, pode-se tudo. E eles cobram o extra por ser a última prova do ano, que poderá ter o potencial para decidir campeonatos. Mas não este ano, pois Lewis Hamilton conseguiu-o em Austin, há mais de um mês.
Contudo, esta corrida para cumprir calendário rivalizou com Paul Ricard no quesito "aborrecimento". Quem viu na televisão, contou os minutos e as voltas até que ela acabasse, e os duelos não existiram ou duravam pouco tempo. Aliás, a única anormalidade foi... a avaria temporária do DRS! Em suma, uma corrida para boi dormir. A única coisa que vale a pena é o cenário, a corrida noturna, algo que já existe em Singapura e Bahrein. E a corrida de hoje mostrou que ali, as boas provas são uma excepção. Os fãs não gostam, querem clássicos, querem coisas do qual valem a pena saltar da cadeira.
O que é pena, pois a Formula 1 tem de merecer mais. Especialmente numa altura em que sabemos quem será o campeão.
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