Há precisamente dez anos, a Formula 1 rejubilava com a noticia de que a Mercedes iria trazer de volta o alemão Michael Schumacher. Então com 40 anos de idade - iria fazer 41 dali a alguns dias - a sua chegada era mais uma das noticias que enchia a atualidade da equipa alemã, que tinha comprado a Brawn GP, que tinha acabado de ser campeã do mundo. Dias antes, tinham confirmado Nico Rosberg na equipa, vindo da Williams.
Depois de três temporadas de ausência, a expectativa era enorme. Muito se tinha falado nesse verão sobre o seu regresso em substituição de Felipe Massa, depois do seu acidente na Hungria. Todos apostavam uma retorno "à la Niki Lauda", onde regressara em 1982, depois de três temporadas de ausência, e acabaria por ser campeão do mundo e 1984, com o McLaren MP4/2, ao lado de Alain Prost, sendo mais esperto que o francês.
Agora já sabemos o que aconteceu: apesar do atual domínio da Mercedes, de 2010 a 2013 não era dominador. Nico Rosberg deu a sua primeira vitória em 2012, na China, desde 1955, é verdade, mas não houve luta por títulos nem faziam constantemente pole-positions, mas foi interessante ver Schumacher contra a nova geração, que cresceu a admirá-lo. Havia pilotos, como Sergio Perez e Jaime Algerssuari, que ainda estavam no berço quando Schumacher se estreou na Jordan, em 1991. E vê-lo correr com Lewis Hamilton, Sebastian Vettel ou Daniel Ricciardo a seu lado foi, sem dúvida, uma experiência interessante.
No final, Schumacher acusou o peso da idade e das lesões, para além da pouca competitividade do carro na altura. Apenas conseguiu um pódio e uma volta mais rápida até que no final de 2012, decidiram ir buscar um substituto mais capaz. O escolhido foi Lewis Hamilton, com a ajuda de Niki Lauda, e o resultado foi o que sabemos, a partir de 2014, com os V6 Turbo.
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