Esta quem me alertou foi o André Duek, que vivendo em Miami, mandou esta imagem do Instagram oficial do Miami Grand Prix, onde se mostra isto aqui: as imagens do reasfaltamento da área à volta do Hard Rock Stadium para receber, algures em 2022, o GP de Miami, a segunda prova da Formula 1 em território americano. Fui à procura do endereço deles no Twitter e foi daí que consegui tirar as imagens que vêm abrilhantando este post.
Parecendo que não, automobilismo tem tradição na Florida, e Miami em particular. Nos anos 80, a IMSA e a CART andaram às voltas em circuitos desenhados nas ruas da cidade e ficou tão embutido na paisagem que chegou a fazer parte do Miami Vice, a série que mais representou aquele sol, aquela paisagem e aqueles montes de neve vindos das encostas colombianas, transportadas para a terra dos livres e a nação dos bravos, em aviões pequenos, voando bem abaixo do radar...
Mas regressando aos carros, pode-se dizer que Miami chegou a rivalizar fortemente com Daytona e Sebring, por causa das luzes da ribalta e não tanto pelas curvas da pista... contudo, depois do auge, veio a decadência, e os circuitos permanentes e mais tradicionais ficaram de pé. Claro, sempre houve os nostálgicos daquele tempo. E agora, uma geração depois, estão de volta, porque em 2022, haverá um circuito desenhado à volta do Hard Rock Stadium, uma arena desenhada para o futebol americano e terá carros à volta, do maior espetáculo do mundo.
É certo que, pelo aspeto, poderá rivalizar com Long Beach, no outro lado da costa, que já tem quase meio século de avanço e se tornou tão sólido como a tarte de maçã e a oval de Indianápolis. É um monumento nacional e todos que vencem por lá sabem que fazem parte da história do automobilismo. Mas também tem tudo para acabar como Las Vegas, porque é construído no parque de estacionamento de um campo de futebol. E isso, não acabou em bem.
Mas é bom saber que em 2022, a Formula 1 irá duas vezes aos Estados Unidos. Resta saber se é para ficar, com todos os exemplo apontado anteriormente.
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