O problema é que vi isto nas vésperas do GP de Shakir. Nas vésperas de ver um carro de Formula 1 moderno, de 2020, guiado por Romain Grosjesan, ir contra os guard-rails e explodir numa bola de fogo. E aquilo que julgava ser um passado distante acontecia naquele momento, diante dos meus olhos. E claro, respiração suspensa enquanto não via o piloto francês sair dali a andar pelo seu próprio pé.
Foi o que aconteceu. Aquilo que todos nós falamos como um "milagre". Só que não era um milagre. Esse aconteceu há 45 anos, feitos hoje. Porque naquele tempo, eram monocoques de alumínio. Hoje, os carros são de fibra de carbono, com Halo e um depósito de gasolina o mais perto possível do centro do carro para evitar que este rompa em caso de choque. Se Grosjean tivesse batido num carro de 1976, estaria morto.
Disso, tenho quase a certeza.
Assim sendo, hoje falo de um milagre com 45 anos, do qual o veterano piloto belga teve uma segunda chance de continuar a sua carreira. Mas também quero falar de outro... e de uma incrível coincidência minha.
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