”Em relação à especulação em certos meios de comunicação sobre a posição de chefe de equipa da Scuderia Ferrari, Mattia Binotto, a Ferrari afirma que estes rumores não têm fundamento”, pode-se ler no comunicado lançado pela formação de Maranello, nesta terça-feira.
Binotto não esteve em Interlagos, mas oficialmente, a Scuderia afirma que ele está empenhado no desenvolvimento do projecto de 2023. A troca seria oficializada em janeiro, numa altura em que na Sauber, esta foi comprada pela Audi e eles entrarão a tempo inteiro em 2026.
O curriculo de Vasseur, atualmente com 54 anos, é basto. Começou a sua carreira como diretor nas categorias de base, chegando na GP2 em 2004, onde foi comandar a ART e foi campeão, primeiro com Nico Rosberg, em 2005, e depois com Lewis Hamilton, em 2006.
Em 2016, foi para a Formula 1, ao serviço da Renault, mas deixou a equipa algum tempo depois, após desentendimentos com Cyril Abiteboul acerca do que a equipa precisava para lutar por vitórias. Seguiu para a Sauber, onde primeiro colocou ordem na casa, e depois trouxe a Alfa Romeo para uma parceria que a colocou no meio do pelotão. Depois, ajudou a fazer o negócio com a Audi para que este ficasse com a equipa a partir de 2026.
Quanto a Binotto, que é um funcionário de longo curso na Scuderia - era o diretor tecnológico da marca, ajudando no desenvolvimento dos motores antes de ficar com o lugar em 2019 - ao longo da sua passagem pela Ferrari, ficou marcada por algumas más decisões, especialmente com alguns erros da parte de Charles Leclerc. Para além disso, a polémica dos motores no final de 2020, com um acordo secreto com a FIA, do qual nunca foi divulgado o seu conteúdo, apesar dos apelos da Mercedes e Red Bull.
A Ferrari não ganha campeonatos de pilotos desde 2007, e desde então assistiu aos domínios da Red Bull e da Mercedes.
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