O piloto polaco acabou por regressar à Formula 1 em 2019, numa Williams que passava por um tempo atribulado, deixando de ser competitiva. Kubica deixou elogios às pessoas que trabalhavam em Grove, mas reconheceu, numa entrevista ao jornal local Przeglad Sportowy que foi um mau regresso, devido às circunstâncias:
“Ao longo dos anos, apercebi-me de que não é preciso correr a todo o custo”, começou por afirmar o piloto, que comemorou recentemente o seu 39º aniversário. “Quero encontrar o ambiente certo onde me sinta bem. A situação atual dá-me uma certa consciência de conforto mental. O segundo pensamento associado ao regresso à Fórmula 1 é que, de um ponto de vista desportivo, não podia ter sido pior quando acabei na Williams. Honestamente, tenho muito respeito por esta equipa porque havia muitas pessoas que sabiam realmente o que estavam a fazer”, continuou.
“Infelizmente, eu estava no sítio errado à hora errada.”, concluiu.
Kubica conseguiu apenas um ponto no seu regresso à Formula 1, antes de ter corrido em algumas provas pela Sauber-Alfa Romeo em 2021, em substituição de Kimi Raikkonen, então doente com Covid-19.
Quanto ao dia-a-dia, apesar de ter a sua mente ocupada nas corridas, ele admite que os anos começam a pesar.
“É assim: quando vou andar de bicicleta, penso nas corridas. Toda a programação do dia e do ano está subordinada ao que me aguarda no carro. Por um lado, isso é positivo, mas por outro lado, em breve terei 40 anos e os pensamentos começam a surgir – o que farei a seguir na vida?”
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