sábado, 11 de maio de 2024

WRC 2024: Rali de Portugal (Dia 2)


Continua o duelo pela liderança, mas de seis passamos para dois: Sebastien Ogier tem apenas 11,9 segundos sobre Ott Tanak, num duelo entre Toyota e Hyundai, num dia difícil para boa parte dos Rally1: Kalle Rovanpera e Katsuta Takamoto foram as principais vítimas. Em terceiro, a já uns distantes 1.11,4 minutos, não muito longe de Dani Sordo, quarto, a 1.25,6.

Com sete pilotos separados por pouco mais de meio minuto, uma das diferenças mais curtas na história do WRC, o dia de hoje prometia ser muito competitivo e atraente para os fãs e pilotos, com a incerteza a ser a norma. Neste sábado, os concorrentes passariam por Felgueiras, Montim, Amarante e Paredes, acabando o dia na super-especial de Lousada.  

E sábado começou com Rovanpera ao ataque, tentando afastar-se da concorrência. Triunfou na primeira passagem por Felgueiras, ganhando 4,2 segundos sobre Tanak e 5,7 sobe Neuville e Ogier, 6,2 sobe Takamoto e 11,3 sobre Evans. 

Ogier ganha na primeira passagem de Montim, onde acontece o incidente que muda a geral, quando Kalle Rovanpera acidenta-se e capota, ficando de lado e praticamente acaba ali o seu rali - embora recuperasse depois. Não muito longe dali, também bateria o Skoda de Oliver Solberg, danificando o seu carro e ficando também de fora do rali naquele sábado. Também Takamoto, Ewans e o Hyundai de Neuville despistaram-se, mas os danos foram menores, perdendo tempo.

No final da especial, o melhor foi Ogier, meio segundo sobre Tanak e 6,5 sobre Formaux e 9,3 sobre Sordo. 

"Na primeira [passagem] parece que perdemos muito tempo. Kalle está muito mais acordado do que nós esta manhã, temos que continuar lutando porque todas as diferenças estão muito próximas. Houve muitas áreas difíceis com muita travagem, etapa complicada.", afirmou Ogier.

Tanak ganhou em Amarante, 3,6 segundos na frente de Ogier, o único que não ficou tão distante do resto do pelotão. Sordo conseguiu o terceiro melhor tempo, 15,8 segundos do vencedor. Ogier reagiu e ganhou na primeira passagem por Paredes, 8,5 segundos na frente de Formaux.

"Fomos num forte ritmo nesta [especial], não tem sido tão fácil desde o início do rali, então não é fácil para nós. Vai estar muito quente nas segundas passagens, então vamos ver.", afirmou Ogier no final da especial.

A parte da tarde começou com Tanak ao ataque, triunfando na segunda passagem por Felgueiras, 2,4 segundos na frente de Neuville, três segundos sobre Sordo e 3,2 sobe Ogier. Depois, na segunda passagem por Montim, Tanak acabou por sair vencedor, 2,1 segundos na frente de Formaux, 2,2 sobre Neuville  2,6 sobre Ogier. No final da etapa, o francês da Toyota disse que "Amarante irá ser importante"... e foi: aplicou-se e ganhou a especial, 4,1 segundos sobre Tanak e 11 sobre Formaux. Com isso, a sua vantagem sobre Tanak aumentou para 11,9. 

Ogier aumentou a sua vantagem na última passagem por Paredes, mas por pouco - meros 0,4 segundos sobre Neuville, mas 1,6 sobre Tanak - e no final do dia, na Super-Especial de Lousada, Formaux foi o melhor, 0,3 sobre Tanak e 0,6 sobre Neuville. Ogier perdeu 1,9 segundos, mas governa a vantagem sobre o estónio da Hyundai.       

"Foi um dia bom, [apesar de ter sido] complicado. Não esperávamos tantas coisas acontecendo hoje, do lado da Toyota não foi um dia perfeito. Temos que tentar terminar o trabalho amanhã.", afirmou Ogier.

"De tarde provavelmente tivemos um ritmo melhor, especialmente nos sulcos. Um dia bastante sólido em comparação com ontem. Não tenho certeza se temos as ferramentas para igualar a Toyota, mas no geral, não acho que fizemos um mau trabalho hoje.", comentou Tanak no final da especial.

Depois os quatro primeiros, Adrien Formaux é o quinto, a 1.32,9, na frente de Elfyn Evans, no seu Toyota, a 3.23,8. Nikolay Gryazin, no seu Citroen C3 Rally2, é sétimo, a 9.25,5, na frente do Skoda de Jan Solans, a 9.35,2. A fechar o "top ten" ficaram o irlandês Josh McErelan, no seu Skoda Fabia Rally2, a 9.43,2, e o carro de Yohan Rossel, a 9.46,8.

O rali de Portugal termina amanhã.

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