Na realidade, Michael Schumacher partira mais leve, com uma estratégia para mais uma paragem que a concorrência e um ritmo bem superior, tudo elaborado em colaboração com Ross Brawn, seu engenheiro.
A Williams confiava em Damon Hill, era verdade, e conseguia mostrar-se, mas ter Mansell de volta empolgaria multidões, e quando ele andou num FW16 em Brands Hatch, numa sessão de testes, quase 20 mil pessoas foram vê-lo correr. Ele tinha sido recebido de pé, e laudado como salvador.
Bernie Ecclestone poderia estar contente, mas a Newman-Haas... não. É que Mansell, depois de uma grande temporada em 1993, estava impotente perante os poderosos Penske-Mercedes que dominavam a temporada de 1994. Não tinha ganho qualquer corrida e já estava frustrado. O regresso à Formula 1 pela equipa que o tinha corrido ano e meio antes, poderia ter o sabor de vingança, mas o espírito era mais de ajuda para se livrar do buraco em que estavam.
E Mansell queria ir embora de vez, mas eles não deixaram. Logo, iria cumprir o contrato até ao fim, e nos fins de semana vagos, estaria nos circuitos a ajudar a Williams. O regresso à Formula 1 mostrou que estava em forma, com o segundo posto na grelha, mas a aventura não foi longe: terminou na volta 45, com uma caixa de velocidades partida.
Logo depois, o carro regressou às mãos de David Coulthard, mas Mansell prometeu que iria regressar quando a CART acabasse, no final de setembro, para ajudar Damon Hill a conseguir o seu campeonato. Isto... se Schumacher o deixar apanhar. E isso... é outra história, do qual se falará em breve.
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