Contudo, aconteceu um novo desenvolvimento nestas semanas que poderá determinar o futuro da equipa, até nas suas aspirações para a categoria máxima do automobilismo: foram comprados pela Toyota.
A marca japonesa, desde há umas semanas a esta parte, começou a envolver-se mais na competição, década e meia depois de terem saído da Formula 1. Primeiro, um acordo de parceria técnica com a Haas para ajudar no desenvolvimento da equipa, e agora, com a compra da Hitech, poderão ter três direções: envolver-se com a Haas, envolver-se com a Alpine, ou então... a sua própria equipa. A partir de 2028, sem apressar as coisas.
Há alguns dias, Mohammed Ben Sulayem mostrou-se aberto para a inclusão de uma 12ª equipa, elevando o pelotão para 24 carros. Não se sabe qual é a reação das equipas para a ideia de ver os seus lucros vindos da FOM, logo, da Liberty Media, serem ainda mais divididos, mas com a ideia de mais um construtor na competição, isso seria compensado com mais entradas de dinheiro, logo, mais lucros.
E a Toyota, nos últimos anos, está a investir forte no automobilismo, sempre para ganhar. Endurance - querem construir um protótipo em hidrogénio para começar a competir em 2028 - os ralis, o WRX, ou seja, rallycross, e há rumores que poderá ter os seus olhos na IndyCar, querendo fazer companhia à Honda e Chevrolet.
A Hitech tem como sócio maioritário o britânico Oliver Oakes, que agora é um dos diretores da... Alpine, e que lucrou bastante com a venda da Hitech pelos japoneses. E tê-los por ali, nas categorias de promoção sem pensar na maior de todas, pode passar por um erro, a não ser que queriam alimentar a sua equipa na Endurance. E ao longo dos anos, não precisaram de ter equipas para ter bons pilotos para preencher os seus Hypercars. Portanto, poucos creem que isto tenha acontecido só porque a Toyota tem dinheiro a queimar nos seus bolsos. Há algo mais.
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