Nas redes sociais, o neerlandês afirmou, sem pedir desculpa, no entanto:
"Tivemos uma estratégia emocionante e uma boa corrida em Barcelona, até que o Safety-Car entrou em pista. A nossa escolha de pneus até ao fim e algumas manobras após o reinício do Safety-Car alimentaram a minha frustração, levando a uma manobra que não foi correta e não deveria ter acontecido. Dou sempre tudo pela equipa, e as emoções podem estar ao rubro. Ganhamos juntos, perdemos juntos. Vemo-nos em Montreal", escreveu.
Entretanto, na Áustria, Helmut Marko afirmou que aquilo que Max fez foi sério e o risco de castigo agora é sério. Mas justificou os seus gestos como um acumular de tensões e frustrações ao longo dos últimos Grandes Prémios, especialmente um fim de semana onde as coisas não correram muito bem. Contudo, ele espera que saiba dos seus limites e os evite nas próximas corridas, para não ser castigado.
“O Max voltou a acelerar de repente e depois foi o inferno”, começou por afirmar Marko à Servus TV. “Foi um erro de avaliação grave. Ele já estava descontente com o Russell. Com os incidentes e as más decisões, as emoções ficaram à flor da pele. Dormir sobre o assunto ajudou certamente. Cada um segue o seu caminho. Quando o Max está com essa disposição, é melhor deixá-lo em paz.”, continuou.
“O castigo é adequado”, acrescentou Marko. “Não vai acontecer que ele se comporte mal no Canadá e depois não comece na Áustria. Ele é um piloto que conhece os seus limites. Todo o fim de semana foi muito triste para nós. Basicamente, estávamos três décimos atrás, com um carro que era demasiado lento. Pensámos que estávamos ao mesmo nível. Vimos mais uma vez que a McLaren é muito superior”.
Marko também admitiu que nesta temporada, não tem um carro que os leve ao campeonato, como aconteceu nos últimos quatro temporadas.
“Esperamos que o nosso carro volte a ser competitivo no Canadá. Neste momento, Max Verstappen não tem um carro com o qual se possa tornar campeão do mundo. Mas só ele pode lidar com isso no momento. Se tudo se encaixar, seremos tão rápidos quanto a McLaren. Mas isso só acontece de três em três ou de quatro em quatro corridas. A McLaren está sempre lá. Ainda não estamos a desistir, mas vai ser difícil.”, concluiu.

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