O francês Sebastien Ogier terminou o segundo dia na frente do Rali da Sardenha, 11,1 segundos na frente de Ott Tanak e quase um minuto (55,5) sobre Kalle Rovanpera, noutro Toyota GR Yaris Rally1. Os três primeiros estão muito distantes de Elfyn Evans, a mais de quatro minutos e meio (4.33,3), num rali bem difícil para máquinas e pilotos. Se ontem os três Ford saíram do rali na mesma especial, e Thierry Neuville mais adiante, hoje foi a vez de Adrien Formaux de ser vítima das duras estradas sardas.
Entre tempos nominais, avanços e recuos, o veterano francês termina o dia com uma boa margem, sabendo, no entanto, que o trabalho não está terminado: “Está tudo sob controlo. Não foi um dia longo, mas a tarde foi dura. Temos feito uma boa gestão de prova”, contou, no final do dia.
Em contraste, Tanak confessa a dureza: "Para mim é difícil [andar] no carro, especialmente na parte estreita. Sobretudo se for com tração dianteira, não tenho hipótese."
Com seis especiais neste sábado, duplas passagens pela mítica Coiluna - Loelle, por Lerno - Su Filigosu e Tula - Erula, o dia começou com Ogier ao ataque, ganhando a especial com 3,1 segundos de vantagem sobre Rovanpera e 3,7 sobre Tanak.
O francês da Toyota, apesar do bom resultado na especial, queixava-se: "Não estou muito satisfeito com a minha pilotagem. Alguns troços foram muito bons. Mantive um ritmo muito elevado na parte anterior da etapa, a aderência estava boa, mas depois tornou-se escorregadio e a aderência diminuiu."
Tanak triunfou na especial seguinte, 6,5 segundos na frente de Ogier, 8,1 sobre Rovanpera e 18,1 sobre Evans. Formaux perdeu mais de 4.50 minutos por causa de diversos furos no seu Hyundai, caindo para sétimo na geral.
Ogier acabou a manhã a triunfar, com dez segundos de vantagem sobre Rovanpera e 10,5 sobre Tanak, que sofreu um pequeno furo. Nessa mesma especial, Formaux saiu de estrada e lá ficou. Quem também acabou o rali nessa especial, foi Yohan Rossel, um dos pilotos que anda na frente entre os Rally2.
Pajari também saiu de estrada, mas teve mais sorte. "Foi numa travagem, estava solto, depois a traseira bateu numa árvore, mas no momento em que batemos em alguma coisa, quase parámos. Não foi um grande problema para mim, mas acho que não devíamos ter [danificado] nada.", disse o finlandês.
A parte da tarde começou com a segunda passagem pelas especiais da manhã. Tanak ganhou na segunda passagem por Coiluna - Loelle, 0,6 segundos na frente de Ogier, três segundos sobre Rovanpera e 7,4 sobre Formaux. Takamoto sofreu um furo e perdeu algum tempo. O estónio voltou a ganhar, 3,7 segundos sobre Tanak e 7,5 sobre Takamoto, na segunda passagem por Lerno - Su Filigosu, com Pajari e Evans a mudar de pneus, cada um, e Formaux a acabar o seu rali, com um capotanço.
No final do dia, segunda passagem por Tula - Erula, Ogier lewou a melhor a Tanak por 0,6, deixando Rovanpera, o terceiro... a 10,6 segundos.
Depois dos quatro primeiros, Sami Pajari é o quinto, no seu Toyota Yaris, a 4.56,3, mais de um minuto sobre o carro de de Nikolay Gryazin, a 5.59,6. Takamoto Kaysuta é sétimo, a 6.11,4, o seu Toyota, seguido por Oliver Solberg, no seu Toyota GR Yaris Rally2, e a fechar o "top ten", os Skodas Fabia RS Rally2 de Emil Lindholm, a 6.36,6 e o de Lauri Joona, a 7.48,1.
O rali da Sardenha termina amanhã com as últimas quatro especiais.



Sem comentários:
Enviar um comentário