terça-feira, 22 de julho de 2025

Meyer: "Não se trata de vingança"


O americano Tim Meyer lançou a sua candidatura à presidência da FIA no inicio do mês, durante o fim de semana do GP da Grã-Bretanha, contra Mohammed Ben Sulayem, afirmando que ele promove uma cultura de medo não cumprir as promessas de transparência, boa governação e liderança não executiva.

As eleições são no final do ano, mas Meyer, de 64 anos e filho do antigo diretor da McLaren, Teddy Mayer, está em campanha para conseguir levar a sua mensagem o mais longe possível. Falando esta semana ao podcast Parc Fermé F1, Mayer afirmou:

Já não estamos a falar de democracia, mesmo que essa tenha sido a plataforma em que ele se candidatou.” Ele continuou ao ataque, afirmando que Ben Sulatyem está “focado na a consolidação do poder de uma forma sem precedentes”, referindo inclusive que os “estatutos da FIA foram alterados, alterados e alterados novamente”. Também criticou as relações tensas da atual administração com pilotos, equipas e promotores, argumentando que as partes interessadas estão a ser maltratadas. 

Questionado sobre a razão da sua candidatura, ele afirma que não é por vingança, por ter sido despedido do lugar de comissário, há pouco menos de um ano.

Não se trata de vingança”, começou por afirmar. “Trata-se de como podemos impulsionar a FIA. Trata-se do que podemos fazer melhor nesta campanha e nos próximos quatro anos. Mohammed Ben Sulayem fez promessas há três anos e meio que eram boas ideias. Transparência, governação, ele até prometeu que seria um presidente não executivo. Ele não cumpriu essas ideias. Na verdade, tem sido exatamente o contrário.”, concluiu.

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