Contudo, se há um vencedor, existe um vencido. Solberg fez um "one-off", porque está concentrado em vencer o WRC2 para a Toyota, mas quem anda a ter momentos difíceis é o finlandês Sami Pajari, que também é piloto da Toyota, campeão do WRC2 e este ano está a ter a sua chance na "primeira divisão". Mas até agora, não conseguiu resultados de relevo: um quarto lugar no Safari é o seu melhor resultado.
Apesar do aparente drama, Pajari não está muito preocupado. Numa entrevista recente ao Rallyjournal explicou que a perspetiva da equipa é de 2025 ser um ano de aprendizagem sem colocar pressão em si próprio.
"Sempre fui habituado a conduzir a fundo, e de certa forma gosto de conduzir de forma mais agressiva. O meu mindset para cada rali este ano não tem o mesmo espírito lutador que tinha nos anos anteriores," começou por explicar Pajari. "Não conduzo de forma demasiado cautelosa. Neste nível a competição é tão elevada que se andas apenas um pouco cautelosos nota-se logo," concluiu.
Não se pode afirmar que ele seja o maior culpado. Os pilotos mais consagrados também passam por dificuldades: Elfyn Evans tem mostrado uma falta de performance dramática em relação ao inicio do ano; Kalle Rovapera não encontra o caminho com os pneus Hankook em terra e isso não ajudará à sua já débil motivação no WRC; Sebastien Ogier faz apenas um programa parcial. E ainda falta saber como Solberg se comportará noutro rali a bordo de um Rally1: na Finlândia, volta para um Rally2, mas está em aberto essa chance no Rali do Paraguai, em setembro.
Portanto, apesar de ficar aquém das expectativas, a posição de Pajari não é tão frágil assim. Semana que vêm acontecerá o rali da Finlândia e poderá haver algumas alterações em relação à situação atual.

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