Agora, nada feito. O GP do Canadá não vai fazer parte do calendário de Fórmula 1 em 2009. A informação foi tornada pública esta Segunda feira, através de um comunicado de imprensa da parte dos responsáveis pela prova, referindo que lhes foi foram feitas "exigências irrazoáveis" para que a prova voltasse ao calendário. O presidente da câmara de Montreal, Gerald Tremblay, explicou que as quantias que Bernie Ecclestone exigia eram impossíveis de conseguir pela organização, pelo que se tornou impossível prosseguir as negociações.
"Fomos sempre guiados nas nossas negociações por princípios de gestão responsável. No entanto, apesar dos nossos esforços e de todos os da nossa comunidade, as exigências fora do razoável da Formula 1 excediam as capacidades dos contribuintes locais", começou por referir Tremblay, que aproveitou para agradecer todos os esforços dos comerciantes e políticos locais, que "juntaram forças no sentido de salvar o Grande Prémio".
No mesmo sentido, Raymond Bachand, ministro do Turismo, também enalteceu o esforço local, garantindo ainda que "sempre que o GP do Canadá precisou de ajuda do governo do Quebeque nós estivemos lá [para o fazer]. Trabalhámos muito nas passadas semanas para que houvesse um grande prémio em Montreal, mantendo-nos fiscalmente responsáveis. Não podemos ir ao encontro das exigências impraticáveis do senhor Ecclestone". Ainda assim, deixa uma última porta aberta quanto a uma réstia de esperança: "A não ser que ele [Ecclestone] baixe as suas exigências e adopte uma abordagem diferente, não haverá prova em 2009".
De acordo com os dados disponibilizados pela organização, Bernie Ecclestone exigia cerca de 26 milhões para 2009, sendo que seriam acrescidos cinco por cento em cada ano seguinte, proposta que os responsáveis de Montreal consideraram irrazoável.
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