Quase um mês depois de Interlagos, a Formula 1 viajava para a Africa do Sul, onde decorreria a terceira prova do campeonato do Mundo. A competição demonstrava-se bem disputada em pista, mas nos bastidores, começava a surgir uma batalha pelo poder, que iria colocar a competição de lado, para se concentrar numa luta pelo poder entre a entidade reguladora, a FISA, e a Associação de construtores, a FOCA. A primeira tinha ressurgido no final do ano anterior, com a eleição do francês Jean-Marie Balestre, e este queria regulamentar certos aspectos técnicos, como o banimento das “saias laterais” no final de 1979, algo que as construtoras não estavam pelos ajustes…
Tirando esse aspecto, havia novidades técnicas. A Ferrari trazia para Kyalami a versão T4 do seu chassis 312, um carro que avançava mais um bocado no efeito-solo, sendo mais eficaz do que o modelo anterior. E isso verificou-se nos treinos, quando Jody Scheckter e Gilles Villeneuve conseguiram levar o carro para o segundo e terceiro lugares, mostrando que a Ligier tinha finalmente um rival à altura, pois Jacques Laffite e Patrick Depailler foram apenas quinto e sexto na grelha.
Em contraste, a Fittipaldi estava em maus lençóis. O seu novo chassis, o F6, desenhado por Ralph Bellamy, o homem que ajudara a desenhar o Lótus 78, era um vencedor no papel, mas descobriu-se nos primeiros testes que era simplesmente inguiável, devido á sua pouca rigidez torsional em curva. Mesmo assim para satisfazer os caprichos de Bellamy, embarcaram o carro para Kyalami, onde não foi além de um decepcionante 18º posto na grelha.
Mas a grande surpresa desses treinos foi Jean-Pierre Jabouille. O veterano piloto francês, com o seu Renault Turbo, conseguira ser o mais rápido de todos, e dando à Renault o seu primeiro resultado de relevo na Formula 1, tornando-se também no primeiro carro com motor Turbo a conseguir uma “pole-position”, aproveitando o facto do circuito sul-africano ficar a mais de 1200 metros de altitude, logo, os motores Turbo funcionarem melhor do que os atmosféricos Cosworth.
O dia da corrida (já agora, foi num Sábado...) começou nublado, com o céu a ameaçar chuva, mas na hora da partida, todos partiam em seco, esperando que aquilo que temiam não acontecesse. No final da primeira volta, Villeneuve ultrapassara Scheckter e Jabouille e era o líder. Mas na terceira volta, os céus desabaram sobre o circuito africano, numa daquelas típicas tempestades tropicais, fazendo com que a corrida tivesse de ser interrompida.
Depois de colocarem pneus de chuva, procedeu-se a nova largada, onde Villeneuve partiu da pole-position, já que era ele o líder quando a corrida fora interrompida. Na segunda partida, o canadiano colocou pneus de chuva, e quando a corrida recomeçou, aguentou melhor as pressões de Scheckter (que tinha colocado pneus secos), e foi para a frente. Mas o sol africano fez secar rapidamente a pista, e Villeneuve teve que ir ás boxes na volta 15, para colocar pneus secos, e assim Scheckter ficava na frente, para delírio dos locais.
Mais atrás, o McLaren de Patrick Tambay era terceiro classificado, à frente do Brabham de Nelson Piquet, que tinha partido do 12º lugar e tinha mantido os pneus secos na relargada. Mas pouco tempo depois, sofria de problemas com o motor Alfa Romeo, e perdia tempo e lugares, terminando no sétimo lugar, a uma volta do primeiro. Pouco tempo depois, Tambay era assediado pelo Tyrrell de Jean-Pierre Jarier, pelo Lótus de Mário Andretti, pelo Renault de Jabouille e o Ligier de Jacques Laffite. O francês da Renault ainda foi em busca do quarto lugar, mas na volta 47, uma válvula do motor Turbo falhou, e abandonou a corrida. Pouco tempo depois, Laffite teve um furo e despistou-se, entregando o quinto posto a Carlos Reutmann.
Na volta 52, os pneus de Scheckter começaram a degradar-se, e teve que ir às boxes, fazendo com que o comando fosse herdado por Villeneuve. Scheckter tentou recuperar o comando, mas não conseguiu apanhá-lo, fazendo com que o canadiano ganhasse a corrida, e dando á marca do Cavalino Rampante a primeira dobradinha do ano, embroa os locais tivessem preferido ver trocada a ordem de chegada…
Tirando esse aspecto, havia novidades técnicas. A Ferrari trazia para Kyalami a versão T4 do seu chassis 312, um carro que avançava mais um bocado no efeito-solo, sendo mais eficaz do que o modelo anterior. E isso verificou-se nos treinos, quando Jody Scheckter e Gilles Villeneuve conseguiram levar o carro para o segundo e terceiro lugares, mostrando que a Ligier tinha finalmente um rival à altura, pois Jacques Laffite e Patrick Depailler foram apenas quinto e sexto na grelha.
Em contraste, a Fittipaldi estava em maus lençóis. O seu novo chassis, o F6, desenhado por Ralph Bellamy, o homem que ajudara a desenhar o Lótus 78, era um vencedor no papel, mas descobriu-se nos primeiros testes que era simplesmente inguiável, devido á sua pouca rigidez torsional em curva. Mesmo assim para satisfazer os caprichos de Bellamy, embarcaram o carro para Kyalami, onde não foi além de um decepcionante 18º posto na grelha.
Mas a grande surpresa desses treinos foi Jean-Pierre Jabouille. O veterano piloto francês, com o seu Renault Turbo, conseguira ser o mais rápido de todos, e dando à Renault o seu primeiro resultado de relevo na Formula 1, tornando-se também no primeiro carro com motor Turbo a conseguir uma “pole-position”, aproveitando o facto do circuito sul-africano ficar a mais de 1200 metros de altitude, logo, os motores Turbo funcionarem melhor do que os atmosféricos Cosworth.
O dia da corrida (já agora, foi num Sábado...) começou nublado, com o céu a ameaçar chuva, mas na hora da partida, todos partiam em seco, esperando que aquilo que temiam não acontecesse. No final da primeira volta, Villeneuve ultrapassara Scheckter e Jabouille e era o líder. Mas na terceira volta, os céus desabaram sobre o circuito africano, numa daquelas típicas tempestades tropicais, fazendo com que a corrida tivesse de ser interrompida.
Depois de colocarem pneus de chuva, procedeu-se a nova largada, onde Villeneuve partiu da pole-position, já que era ele o líder quando a corrida fora interrompida. Na segunda partida, o canadiano colocou pneus de chuva, e quando a corrida recomeçou, aguentou melhor as pressões de Scheckter (que tinha colocado pneus secos), e foi para a frente. Mas o sol africano fez secar rapidamente a pista, e Villeneuve teve que ir ás boxes na volta 15, para colocar pneus secos, e assim Scheckter ficava na frente, para delírio dos locais.
Mais atrás, o McLaren de Patrick Tambay era terceiro classificado, à frente do Brabham de Nelson Piquet, que tinha partido do 12º lugar e tinha mantido os pneus secos na relargada. Mas pouco tempo depois, sofria de problemas com o motor Alfa Romeo, e perdia tempo e lugares, terminando no sétimo lugar, a uma volta do primeiro. Pouco tempo depois, Tambay era assediado pelo Tyrrell de Jean-Pierre Jarier, pelo Lótus de Mário Andretti, pelo Renault de Jabouille e o Ligier de Jacques Laffite. O francês da Renault ainda foi em busca do quarto lugar, mas na volta 47, uma válvula do motor Turbo falhou, e abandonou a corrida. Pouco tempo depois, Laffite teve um furo e despistou-se, entregando o quinto posto a Carlos Reutmann.
Na volta 52, os pneus de Scheckter começaram a degradar-se, e teve que ir às boxes, fazendo com que o comando fosse herdado por Villeneuve. Scheckter tentou recuperar o comando, mas não conseguiu apanhá-lo, fazendo com que o canadiano ganhasse a corrida, e dando á marca do Cavalino Rampante a primeira dobradinha do ano, embroa os locais tivessem preferido ver trocada a ordem de chegada…
A acompanhá-los no pódio estava Jarier, no primeiro pódio do ano para a Tyrrell, e nos restantes lugares pontuáveis, estavam os Lótus de Mário Andretti e de Carlos Reutmann, e o Brabham-Alfa Romeo de Niki Lauda, á frente de Nelson Piquet. Emerson Fittipaldi, com o Fittipaldi F6, ficou a três voltas do vencedor, num 13º e último lugar. O novo carro tinha sido provado como um fracasso, e o velho F5A tinha de sair da reforma para voltar a andar por mais umas corridas…
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1979_South_African_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr316.html
http://www.almanaquedaformula1.com.br/2009/01/tnel-do-tempo-copersucar-f-6.html
(Copersucar- Fittipaldi F6)
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1979_South_African_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr316.html
http://www.almanaquedaformula1.com.br/2009/01/tnel-do-tempo-copersucar-f-6.html
(Copersucar- Fittipaldi F6)
2 comentários:
Una vez mas gracias por tus interesantes artículos sobre historia de la f1.
No te comento nada al respecto porque hay poco que comentar al se r noticias pasadas.
La verdad es que ese gran premio debió de ser muy pero que muy interesante.
¿Una pregunta te escribo en español o en portugués?
Un saludo.
En este caso en particular fue interessante, y yo hablo de ellos nel articulo.
Cuanto al idioma, puedes escribir en español, porque lo comprendo. Si tu lees en portugues, porque no pudo leer en español?
Un saludo!
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