terça-feira, 14 de setembro de 2010

A situação periclitante da Hispania

Que a história da Hispania é uma saga, todos nós estamos carecas de saber. Que neste fim de semana a equipa de José Ramon Carabante e Colin Kolles esteve pior do que o habitual, essa foi dita nos sítios especializados durante os últimos dias. Agora, tudo isto pode ter sido o tão temido (e ansiado) "canto do cisne" da equipa espanhola, pois segundo a edição desta semana da Autosport portuguesa, a Hispania pode parar de correr após o GP do Japão.

Segundo o jornalista Luis Vasconcelos, o verdadeiro motivo pelo qual eles terem andado muito pouco na sexta-feira teve a ver com um problema de pagamento de motores por parte da Cosworth, que foi resolvido "em cima da hora" graças à intervenção de Bernie Ecclestone. Apesar do dinheiro de Sakon Yamamoto - cerca de cinco milhões de euros - servir para pagar as despesas mais básicas, o facto de não aparecerem mais patrocinadores por parte de Bruno Senna, por exemplo, pode ameaçar a continuidade da equipa. E começam-se a colocar dúvidas sobre a sua presença nas três últimas provas de 2010: Coreia do Sul, Brasil e Abu Dhabi.

A revista usa fontes próximas da equipa quando refere que esta tem garantida a sua presença em Singapura e Japão, e também diz que caso esta decida não participar nas últimas três corridas do ano, tem garantias de que receberá os dez milhões de euros prometidos às estreantes, bem como os direitos televisivos e manterá a garantia de inscrição para 2011, caso a equipa seja vendida por alguma das equipas que não conseguiu a famigerada 13ª vaga. E quando a FIA insinuou às candidatas - Villeneuve-Durango e Epsilon Euskadi - de que seria melhor eles se fundirem com alguma equipa do que correr do zero em 2011, certamente tinha em mente a situação periclitante da equipa fundada por Adrian Campos e que deu muitas voltas até chegar onde está agora.

O Inverno na Hispania promete ser quente, isto é, se ela continuar...

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