Os treinos livres podem não ser maias do que um "warm up" gigante, mas se normalmente ando cético sobre as performances dos carros neste dias, hoje começo a olhar para eles e pensar que talvez seja esta a tendência do final de semana. E essa tendência demonstra que talvez os Red Bull irão dominar o final de semana malaio. O australiano Mark Webber conseguiu o melhor tempo nas duas sessões, superando o seu companheiro Sebastien Vettel e os pilotos da McLaren, Jenson Button e Lewis Hamilton. Mas houve alguns tempos interessantes que apesar de terem sido feitas em circunstâncias excepcionais, deram nas vistas. Exemplo foi o quarto tempo de Nico Hulkenberg na primeira sessão, à frente do Williams de Pastor Maldonado. E ambos estiveram atrás de Michael Schumacher, o terceiro e o melhor dos não-Red Bull nessa primeira sessão.
Como é habitual nestas sessões, experimentam-se todo o tipo de soluções, desde os pneus Pirelli, do qual se dedicaram alguns minutos a ver como se comportavam com os tanques cheios, e os incidentes em pista continuam. Na primeira sessão, a suspensão do Virgin de Jerôme D'Ambrosio cedeu, numa repetição do que aconteceu a Sebastien Buemi no ano passado, em Xangai. Não houve consequências de maior, para além do belga não alinhar na segunda sessão.
Aqui, houve a paragem em pista do Hispania de Vitantonio Liuzzi, que perdeu cerca de meio treino sem poder rodar com um problema mecânico. Para além disso, o venezuelano Pastor Maldonado bateu à entrada das boxes, quando este entrava na via das boxes com velocidade excessiva, pisando a relva com os dois pneus do lado direito e a causar um subsequente pião e toque com a frente no muro de pneus.
Entre as três mais novas, estas continuam a preencher o fundo da tabela, mas desta vez, quer a Lotus, quer as Virgin, deram nas vistas. Na primeira sessão, por exemplo, Jarno Trulli fez o 16º tempo, a 3,9 segundos de Webber, e na segunda sessão, o Virgin do alemão Timo Glock chegou a meter o seu carro a 2,9 segundos do melhor tempo de Mark Webber. E este conseguiu mais de um segundo de vantagem sobre o Lotus de Jarno Trulli. Para um carro feito em computador e do qual se falava que seria uma catástrofe, até é um feito que merece ser mencionado... falta a qualificação, é certo, mas creio que por agora, os piores receios não foram confirmados. Mas em contraste, nesta segunda sessão, Jerome D'Ambrosio não testou pelos problemas acima referidos.
Quanto às Hispania, Narain Karthikeyan conseguiu colocar o carro dentro dos 107 por cento, mas ver-se-à se amanhã essas promessas se transformam em certezas, porque é disso que se trata da sobrevivência desta equipa na temporada de 2011.
Amanhã há mais, e veremos como todos se comportam na qualificação.
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