terça-feira, 17 de maio de 2011

IRC: Magalhães confiante no regresso do Rali da Córsega

O Rali da Córsega tem uma grande história no Mundial de Ralis, e agora que o Mundial WRC preferiu mudar-se para a Alsácia, o "Rali das Dez Mil Curvas" mudou-se de armas e bagagens para o IRC, tal como fez o Rali de Monte Carlo. E nessa nova categoria, os organizadores apostam num "regresso às origens", ou seja, a passagem por classificativas míticas à volta de Bastia, Calvi e Ajaccio, as principais cidades da ilha francesa.

Com os pilotos locais, como Bryan Bouffer e o veterano Francois Delecour entre os favoritos, no meio da armada da Skoda, por exemplo, Bruno Magalhães sofrerá um pouco pelo seu pouco conhecimento deste rali, mas continua a apostar num bom resultado: "Como nunca participei no rali da Córsega não conheço as suas características, mas estou convicto de que será fundamental eu, o Paulo [Paulo Grave, seu navegador] e o carro adaptarmo-nos bem a este rali, que é um desafio constante para todas as equipas.", afirmou à Autosport portuguesa.

Para o piloto da Peugeot Portugal, a presença na Volta à Córsega significa "poder participar em mais um rali mítico, no qual muitos pilotos gostavam de estar presentes. É com grande satisfação que vou fazer esta prova, em representação das cores nacionais.", concluiu.

Carlos Barros, o diretor desportivo da equipa, afirmou que "estive várias vezes nesta prova na década de 80, com bons resultados, e regresso com a esperança de que o mesmo aconteça desta vez. A Córsega é uma novidade para a equipa, mas não para mim, e constituiu sempre um enorme desafio, já que todos os pilotos que lá competiram consideram-na uma das provas mais difíceis do mundo. Como sempre, vamos motivados e tenho a certeza de que o nosso andamento vai ser forte e que nos permitirá regressar a Portugal com um resultado positivo."

A prova corsa é disputada numa altura em que se comemora o 25ª aniversário do seu momento mais negro na história do seu rali, quando o finlandês Henri Toivonen e o seu navegador, o italo-americano Sergio Cresto, morreram na 18ª classificativa desse rali, a bordo do seu Lancia Delta S4 de Grupo B. O seu acidente levou à abolição da sua categoria no final desse ano e a sua substituição pelos carros de Grupo A.

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